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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Intendente admite superlotação e insegurança nos presídios




Sidney Tenório / Tudo na Hora

O intendente-geral do do Sistema Penitenciário, coronel Luiz Bugarin, admitiu, na manhã de hoje, durante reunião do Conselho Estadual de Segurança, que as penitenciárias alagoanas estão superlotadas e que há falhas na estrutura dos presídios Baldomero Cavalcanti e Cyridião Durval, o que gera a facilitação nas fugas.

"Quando assumimos a intendência há dois anos encontramos 24 túneis no presídio Baldomero. As paredes e o chão são fáceis de cavar. Mesma situação é a do Cyridião. No Cadeião (Casa de Custódia de Maceió), o esgoto é exposto e a construção nem de longe lembra o que está na planta", afirmou Bugarin aos conselheiros.

Segundo o intendente, hoje, há 1.712 presos, para 1.310 vagas. A situação mais grave é a do presídio Baldomero Cavalcanti, onde 628 detentos ocupam um espaço que seria apenas para 348. No Cyridião, são 431, para 320 vagas, enquanto que na Penitenciária Feminina Santa Luzia, 104 mulheres dividem 74 vagas.

"Estamos tentando solucionar o problema da superlotação nos presídios com a construção de outras quatro unidades em Alagoas, mas os projetos ainda estão sendo avaliados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen)", explicou Luiz Bugarin.

O secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, que também participou da reunião afirmou que num prazo de um ano e meio deve ser construído um presídio para jovens e adultos, com idades entre 18 e 24 anos. "Além disso também estamos pleiteando junto ao governo federal, a construção de dois centros de detenção provisória, com capacidade para 500 presos cada", frisou.

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