SINASPEN-AL

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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Direções de unidades prisionais receberiam suborno para transferir presos


11h58, 30 de abril de 2009
Cláudia Galvão e Estêvão dos Anjos

Ascom MP

Presidente da CDH, Gilberto Irineu entrega dossiê a promotores do GecocOs promotores do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), Edelzito Andrade e Alfredo Gaspar de Mendonça, receberam na manhã desta quinta-feira, dia 30, um dossiê elaborado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Gilberto Irineu.

De acordo com Irineu, o dossiê foi elaborado a partir de 27 termos de declaração e 24 cartas-denúncias de parentes de reeducandos que estão sob a custódia do Estado ou cumprindo penas em unidades do sistema prisional de Alagoas. Constam no dossiê denúncias de corrupção, tortura, conivência de agentes públicos, além de falta de atendimento médico, assassinatos e outros crimes.

Segundo Irineu, a máxima que rege as unidades prisionais é a de que o “direito do preso é o vale-cacete, e que os agentes penitenciários são a lei”. As denúncias foram encaminhadas ao Gecoc para que sejam apuradas pelos promotores.

Entre os denunciados, estariam diretores de unidades prisionais, que teriam recebido – de R$ 2 a R$ 5 mil – para realizar a transferência de reeducandos de celas e áté módulos. Os promotores também deverão analisar a situação de servidores que já foram denunciados e não foram punidos.

ONDE ESTÁ O FATO NOVO NAS PALAVRAS DO DR GILBERTO IRINEU????? SEMPRE FOI DITO ISSO EM ALTO E BOM SOM; O PROBLEMA É QUE AS "PESSOAS" FAZEM QUESTÃO DE NÃO OUVIR...

Para Gecoc, reeducandos comandam presídios de AL


11h39, 30 de abril de 2009
Cláudia Galvão e Flávia Duarte

Ascom MP

Os promotores Edelzito Andrade e Alfredo Gaspar de Mendonça concederam entrevista na manhã desta quinta-feira, para esclarecer as razões que levaram os integrantes do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) a solicitarem aos juízes da 17ª Vara Criminal da Capital a transferência – em caráter de urgência - de 13 reeducandos considerados de alta periculosidade dos presídios alagoanos.

Segundo os promotores, as investigações realizadas pelo Gecoc concluíram que estes reeducandos - cujos nomes não serão revelados – comandariam as unidades prisionais de Alagoas, interferindo, inclusive, na disciplina e ordenamento dos presídios. Além de contuarem comandando crimes de dentro dos presídios.

Entre as denúncias apuradas pelo Gecoc, estaria a de que as direções das unidades prisionais pouco interfeririam nas regalias dos ‘líderes’ dentro dos presídios. A estes reeducandos são permitidas regalias como eletrodomésticos de alta resolução, além de alimentação e acomodações melhores. “A direção do presídio, para manter a tranquilidade na unidade, não mexe com o preso”, avaliou o promotor Alfredo Gaspar de Mendonça Neto.

Questionado se estas regalias seriam mantidas por conivência ou porque as unidades prisionais do Estado não possuem a infraestrutura adequada, o promotor disse que não iria se manifestar. O objetivo do Gecoc com a transferência desses presos seria desmantelar esse poder paralelo dentro das unidades.

Apenas um dos nomes foi revelado pelo Gecoc, o do traficante Osvaldo Sousa dos Santos, preso desde março de 2008 e que teve o pedido de transferência solicitado há mais de um mês. Osvaldo – que é apontado como o introdutor do crack em Alagoas – foi preso durante operação conjunta das polícias alagoanas e segundo o Gecoc, mesmo preso no Baldomero Cavalcanti, ainda comandaria o tráfico dentro e fora do presídio.

O pedido do Gecoc é feito com base na resolução 557/07 do Conselho de Justiça Federal que regulamenta os procedimentos de inclusão e de transferência de pessoas presas para unidades do Sistema Penitenciário Federal. Os promotores defendem a transferência imediata dos reeducandos para presídios federais.

Questionado sobre as declarações do Gecoc, o intendente-geral do Sistema Penitenciário, tenente-coronel Luiz Bugarin informou à reportagem do Alagoas24horas que há um ano e sete meses encaminhou à justiça pedido para transferência de 13 reeducandos, mas não disse se seriam os mesmos indicados pelo Gecoc.

Bugarin ainda negou qualquer tipo de conivência com os presos, mas reconhece que alguns continuam comandando ações criminosas de dentro dos presídios e que por isso teria solicitado a transferência daqueles considerados mais perigosos.

FAÇAM-NOS UM FAVOR, DVD, HOME THEATER, FREEZERES, FOGÕES, QUE ENTRAM COM AVAL E ORDEM DE GERENTE GERAL DE UNIDADE, É O DIA A DIA DE ALGUMAS UNIDADES PRISIONAIS DE ALAGOAS... AGORA, QUANDO PERGUNTAM AO MP, A SDS, A CORREGEDORIA SE ISSO VAI ACABAR, CALAM-SE TODOS... ISSO É VERGONHOSO... E MAIS, QUE OS PRESOS SÃO QUEM REALMENTE COMANDAM OS PRESÍDIOS, ISSO JÁ É DISCURSO NOSSO A MUITO TEMPO... NÓS NÃO VAMOS NOS CALAR DIANTE DISTO...

Justiça libera 42 presos do Cadeião


17h33, 30 de abril de 2009

Assessoria/TJ

Reeducandos receberam alvará de solturaQuarenta e dois presos receberam alvarás de soltura durante a segunda etapa do Projeto Justiça Célere e Humanitária, realizada nesta quinta-feira (30), na Casa de Detenção de Maceió. A iniciativa do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) pretende dar celeridade às ações do Poder Judiciário e diminuir a quantidade de presos provisórios no Estado.

“É uma grande alegria concluir esse mutirão, não apenas pela soltura dos detentos, mas pelo resgate da cidadania que essa iniciativa proporciona a todos”, declarou o juiz Domingos Araújo de Lima Neto, coordenador do Projeto Justiça Itinerante. Durante o mutirão, os detentos foram beneficiados com a emissão de documentos de identidade, CPF, título de eleitor, carteira de trabalho e atendimento odontológico.

Após a assinatura dos alvarás de soltura, os 42 detentos deixaram a Casa de Detenção e foram recepcionados por familiares. A partir de agora, todos poderão aguardar ao julgamento em liberdade. A iniciativa do TJ/AL emocionou Alexandro Leandro, de 27 anos, que fez questão de agradecer: “Pedi muito a Deus para sair dessa cadeia, isso aqui é um inferno. Agora é recomeçar vida nova”, disse o ex-detento.

Segundo o juiz coordenador do Projeto Justiça Itinerante, a próxima etapa do mutirão prisional já foi iniciada e beneficiará os detentos do presídio Cyridião Durval.


Casamento coletivo

Além do mutirão prisional, 27 detentos participaram de uma cerimônia de casamento coletivo, presidida pelo juiz Domingos Araújo de Lima Neto. O Casal Maxuel Santos do Carmo e Simone Santos Andrade puderam oficializar a união de mais de um ano. “Esse é o melhor dia da minha vida. Espero ter a oportunidade de reconstruir a vida lá fora, ao lado da mulher que amo”, disse emocionado o detento.

Estiveram presentes a cerimônia de casamento coletivo e ao mutirão prisional, o juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, auxiliar da presidência do TJ/AL, servidores do Poder Judiciário e o intendente do Sistema Prisional, coronel Luiz Bulgari.

Fonte: Assessoria/TJ

'Diretores de presídios alagoanos mandam torturar e matar presos', denuncia OAB



Gilberto Irineu entregou um dossiê ao Gecoc

por Anna Claudia Almeida e Gilca Cinara - colaboradora (Cada Minuto)

Um dossiê com 24 cartas denúncias e 27 Termos de Declarações com informações detalhadas sobre crimes ocorridos no Sistema Penitenciário em 2008 e também neste ano. Esse é o conteúdo de um dossiê entregue por Giberto Irineu, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, Gilberto Irineu, ao promotor de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça.

O documento foi elaborado a pedido do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e expõe um conjunto denúncias que servirão de subsídios para contribuir com o trabalho de investigação de crimes ocorridos no sistema prisional de Alagoas. Segundo Irineu, em 2007, 17 reeducandos foram mortos no sistema prisional, de forma barbára. O dossiê traz informações sobre diretores das unidades.

Irineu explicou que dentre as várias denúncias, estão as de que agentes penitenciários sempre entram nas celas e torturam detentos, o que ocorre normalmente durante a madrugada. Agentes penitenciários e diretores das unidades são denunciados ainda de corrupção, onde eles recebem de R$ 150 a R$ 500 reais, para tirar os detendo da "chapa" - local de isolamento- e cerca de R$ 2 mil reais para trocar os detentos de uma unidade para outra.

Ainda segundo Gilberto Irineu, alugmas cartas - escritas pelos presos- afirmam que alguns agentes penitenciário bebem e fumam durante os finais de semana e entram dentro das celas para espancar os detentos.

"Nessas denúncia são relatadas que diretores determinam que as força internas entrem nas celas torture e matem para mostar que a lei que funciona lá dentro é a deles", afirmou Irineu

O documento foi solicitado, no dia 15 deste mês, pelos promotores de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça, Edelzito Santos Andrade e Hamilton Carneiro Júnior. A partir de agora, de acordo com Irineu, o Gecoc vai fazer uma análise de todo o dossiê e assim tomar as medidas cabíveis.

ATÉ PARECE QUE É ASSIM MESMO... RSRSRSRSRSR... TEM GENTE VENDO MUITO FILME... RSRSRSR
A NOSSA REALIDADE É MUITO MAIS DURA E CRUA DO QUE ESTE "ROTEIRO DE FILME" QUE É FALADO ACIMA... A MISÉRIA, O TRÁFICO, AS FUGAS, OS COMPLÔS, ETC... ISSO SIM FAZ PARTE DO DIA-A-DIA DOS PRESOS DE ALAGOAS... E OS AGENTES ESTÃO, NO TEXTO ACIMA, COM OS PAPEIS INVERTIDOS, POIS NOSSO PAPEL NÃO É O DE VILÃO...
D.H., VAMOS ARRUMAR O QUE FAZER, VAMOS ATRÁS DE QUEM REALMENTE TEM "CULPA NO CARTÓRIO"... CHEGA DE ARRUMAR BODE ESPIATÓRIO, EM ALAGOAS SE FAZ ISSO COM EXPERTISE...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Serveal entrega projeto para unidade prisional

17h46, 29 de abril de 2009

Conforme compromisso firmado com a Secretaria de Defesa Social, a empresa Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas S/A (Serveal) finalizou a planilha orçamentária e os projetos necessários para a realização da obra da unidade prisional de Jovens e Adultos. Os projetos foram encaminhados nesta quarta-feira, dia 29, para a Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp).

A execução da obra está prevista em um convênio firmado com o Governo Federal. A construção da unidade prisional ficou orçada em R$ 13.366.012,07. O prazo da entrega para os projetos necessários à construção do presídio respeitou o prazo estabelecido no convênio firmado pela pasta da Defesa Social, por meio do Pronasci.

Ao todo, foram encaminhados para a Intendência Penitenciária, 437 pranchas com projetos, subdivididas em nove volumes, juntamente com um Caderno de Especificações Técnicas. Os projetos chegaram a Serveal no dia 18 de março deste ano. O empenho dos técnicos da empresa foi de fundamental importância – conforme a presidente da Serveal, Cristina Benamor – para o cumprimento dos prazos estabelecidos.

Benamor ressaltou que a Serveal sempre esteve ciente das necessidades do Estado de Alagoas e de que não se poderia perder recursos de convênios. Com isto, a empresa demonstra a capacidade técnica a serviço dos projetos que ajudam no desenvolvimento do Estado de Alagoas, reafirmando – como coloca a presidente – seu compromisso com datas e prazos estabelecidos.

Fonte: Assessoria Serveal

OS PROBLEMAS COMEÇAM AGORA, QUANDO DER INÍCIO AS OBRAS... VAMOS TER MAIS UMA UNIDADE COMO O CADEIÃO, O CYRIDIÃO E O BALDOMERO, QUE TIVERAM PROJETOS MARAVILHOSOS, ORÇAMENTO VULTOSO, MAS QUE NA HORA DE CONSTRUIR, FICARAM VERDADEIRAS PENEIRAS E BARRACOS... E O DINHEIRO, PRA ONDE VAI, PRA ONDE FOI???
ESTA OBRA, PRA DAR CERTO, TERIA QUE SER FISCALIZADA, E POSTA EM PRÁTICA, DIUTURNAMENTE POR PESSOAS IDÔNEAS E COMPROMETIDAS COM A COISA PÚBLICA.

Irineu entregará ao Gecoc dossiê sobre "submundo" dos presídios


A pedido do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, Gilberto Irineu, entregará, amanhã, às 10h, um dossiê com 24 cartas denúncias e 27 Termos de Declarações, contendo informações detalhadas sobre crimes ocorridos no sistema penitenciário em 2008 e também neste ano.

O dossiê será entregue ao promotor de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça, na sede do Ministério Público Estadual (MPE). O documento expõe um conjunto denúncias que servirão de subsídios para contribuir com o trabalho de investigação de crimes ocorridos no sistema prisional de Alagoas.

"Considerando a solicitação do Gecoc, a Comissão de Direitos Humanos da OAB estará repassando oficialmente um conjunto de vinte quatro cartas denúncias e vinte e sete Termos de Declarações relacionados com o ‘mundo e o submundo do sistema penitenciário' de Alagoas", explicou Irineu.

O documento foi solicitado, no dia 15 deste mês, pelos promotores de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça, Edelzito Santos Andrade e Hamilton Carneiro Júnior.

Assessoria

ATÉ PARECE QUE O IRINEU CONHECE O "SUBMUNDO DO SISTEMA"; E DE MAIS A MAIS, ESTES DOCUMENTOS SÓ SE REVERTERÃO EM PUNIÇÃO PARA AGENTES PENITENCIÁRIOS. O QUE DEVERIA MESMO ERA SER OBSERVADO O ROL DE IRREGULARIDADES, DESMANDOS E CRIMES QUE GESTORES COMETEM NO SISTEMA PRISIONAL DE ALAGOAS.

Gecoc pede transferência de 13 reeducandos de Alagoas para presídios federais


O pedido é feito com base na resolução 557/07 do Conselho de Justiça Federal.

O Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) pediu nesta quarta-feira (29) aos juízes da 17ª Vara Criminal que autorizem a transferência de 13 reeducandos que estão no sistema prisional alagoano para presídios federais em outros Estados. Segundo os promotores Alfredo Gaspar de Mendonça, Edelzito Andrade e Hamilton Carneiro, a existência de organizações criminosas atuando dentro do sistema é uma das principais motivações para a retirada dos presos. O pedido é feito com base na resolução 557/07 do Conselho de Justiça Federal que regulamenta os procedimentos de inclusão e de transferência de pessoas presas para unidades do Sistema Penitenciário Federal.

Outro ponto de destaque é o elevado número de telefones celulares e armas de fogo que estão dentro dos presídios Baldomero Cavalcanti e Cyridião Durval. As mortes recentes, as fugas e a corrupção generalizada dentro do sistema também serviram para embasar o pedido do Gecoc. A medida de transferência é idêntica a que visa tirar de Alagoas o traficante Osvaldo Correia de Souza, o “Coroa” - que disputa pontos de venda de droga até mesmo no sistema prisional. Sua saída vem sendo solicitada desde o mês de março.

Na nova lista de transferência estão os 13 nomes considerados mais perigosos dentro do sistema. São traficantes, assaltantes, sequestradores e assassinos de facções criminosas que dominam o mundo do crime dentro e fora das cadeias alagoanas. O Gecoc não autorizou a divulgação dos nomes dos reeducandos.

Segundo os promotores, a medida visa aliviar o absoluto descontrole dentro dos presídios, bem como reconstituir a ordem e o comando dentro das unidades prisionais. “Essa é uma decisão que visa prevenir problemas no futuro. Não queremos que a sociedade permaneça como refém destes grupos que usam das brechas no sistema para dominar o mundo do crime de dentro da cadeia. Acreditamos que essa transferência vai desconstituir essas organizações criminosas”, alertaram os promotores.

Ascom-MP/AL

MARAVILHA... AS PRINCIPAIS "ALMAS" DO SISTEMA VÃO PARA O PRESÍDIO FEDERAL... QUE FÉRIAS BOAS... PARA NÓS, É CLARO!!
BOM MESMO SERIA SE NÃO VOLTASSEM MAIS, MAS FELICIDADE DE POBRE TEM FIM...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Juiz proíbe entrada de presos no Sistema Prisional

População carcerária do Baldomero e Cyridião ultrapassam 60% da capacidade.

Elaine Rodrigues

A partir de hoje, está proibida a entrada de novos presos no Sistema Prisional de Alagoas, devido a superlotação. A portaria do juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima, da 16ª Vara Criminal, a Vara de Execuções Penais, está publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado.

De acordo com o documento, as unidades prisionais estão com a estrutura física comprometida e a população carcerária do Presídio Baldomero Cavalcanti e do Cyridião Durval já ultrapassa 60% da capacidade das unidades. Já na Casa de Detenção, há 30% a mais do limite de presos permitido e o Presídio Santa Luzia, onde ficam as mulheres, está com o número de presas no limite.

"Determino a proibição da entrada de presos no Sistema Penitenciário vindo de delegacias e presídios até posterior ordem judicial desde Juízo", afirma o juiz, na portaria.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Presos são transferidos para o Sistema Prisional a fim de evitar fugas

Objetivo é evitar superlotação nas carceragens das delegacias de plantão da Capital.

A Delegacia-Geral da Polícia Civil de Alagoas determinou a transferência de presos que estavam das delegacias de plantão da Capital para o sistema prisional, no Tabuleiro.
O objetivo, segundo explicou o delegado-geral, Marcílio Barenco, é empreender esforços no sentido de reduzir o número de pessoas detidas nas carceragens das delegacias, evitando a superlotação.
Um total de 32 presos já foi conduzido para o sistema prisional, sendo doze mulheres e 20 homens. O trabalho está sendo coordenado pela Diretoria de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM), que tem à frente o delegado Mário Jorge Marinho.

Com a medida, a PC espera minimizar o clima de tensão entre os presos nas três delegacias plantonistas da Capital que tem ocasionado motins e até fugas das respectivas carceragens.

Ascom-PC/AL

ESTÃO TRANSFERINDO O PROBLEMA PARA O SISTEMA PRISIONAL,E NÃO, SOLUCIONANDO O MESMO...

Mutirão Prisional chega à Casa de Detenção para analisar processos dos detentos



TJ/AL

Juiz Alberto Jorge, auxiliar da presidência do TJ/ALO Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) realiza nos dias 29 e 30 deste mês, na Casa de Detenção de Maceió, mais uma etapa do mutirão prisional, evento que faz parte do Projeto Justiça Célere e Humanitária e visa analisar individualmente a situação de todos os presos provisórios do sistema penitenciário estadual.

O mutirão contará com a presença de 14 magistrados, que irão avaliar a situação de cada um dos detentos da unidade prisional, com o objetivo de diminuir o número elevado de prisões temporárias. Segundo Alberto Jorge Correia de Barros Lima, juiz auxiliar da presidência do TJ/AL e um dos organizadores da ação, estima-se que aproximadamente 10% dos presos sub-júdice da Casa de Detenção sejam libertados.

“Além da análise individual dos processos de todos os detentos, dentro da legalidade, o mutirão irá beneficiá-los com a emissão de documentos e trabalhos de assistência médica e odontológica”, completou o juiz.

Fonte: TJ/AL

Agentes penitenciários: MP investiga denúncias


Sionelly Leite/Alagoas24horas

O promotor de Justiça Sidrack Nascimento ouviu, nesta quarta-feira (22), o secretário de Estado da Defesa Social, Paulo Rubim, e o coordenador setorial de Gestão Administrativa e Financeira da Intendência Geral do Sistema Penitenciário do Estado (Igesp), Erivaldo Albino dos Santos. A audiência ocorreu devido a denúncias por parte do Sindicato dos Agentes Penitenciários. Eles acusam o Estado de não cumprir pontos do decreto governamental que regulamenta o Sistema Prisional alagoano.

O secretário rebateu as acusações destacando que atualmente os agentes penitenciários não dispõem de condições de assumir o Sistema Penitenciário. “A gestão do sistema penitenciário está a cargo da Policia Militar”, afirmou Rubim. Para ele, os agentes penitenciários no momento não possuem condições de assumir todo o Sistema, até por que estão em estágio probatório, e eles não receberam no curso de formação treinamento específico.
Sobre as apreensões de drogas que ocorrem no Sistema, o secretário falou que se não forem levadas ao conhecimento das autoridades policiais, trata-se de ilícito penal de prevaricação por pessoas que deveriam adotar as medidas legais cabíveis.

O representante da Igesp declarou que o Sindicato é irregular, pois em diversas situações, segundo Erivaldo dos Santos, foi solicitada a apresentação da carta sindical da categoria e nada foi apresentado até o momento. O coordenador frisou que a Intendência procura suprir as funções com pessoas qualificadas, visto que, quando os concursados tomam conhecimento das suas funções pecuniárias, elas desistem, restando então para os policiais militares desempenharem tais cargos.

Erivaldo dos Santos disse ainda que sobre as condições de preparação e treinamento dos agentes penitenciários, alguns candidatos a agentes penitenciários não dispõem de “maturidade psicológica” para o exercício do cargo, e que por esse motivo alguns PMs assumem tais funções

De acordo com o promotor de Justiça, o Ministério Público está apurando as 27 denúncias feita pelo Sindicato para então tomar as medidas necessária. "Vamos analisar cada item denunciado para apurar a verdade", afirmou Sidrack Nascimento.

Fonte: MP/AL

AS RESPOSTAS A ESTAS FALÁCIAS VIRÃO PELOS MEIOS LEGAIS... MAS VIRÃO...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Prefeito abre Conferência de Segurança Pública em Maceió



O Prefeito Cícero Almeida realizou, na manhã de hoje, a abertura da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg) – etapa Maceió. O evento está sendo promovido no auditório do Senac, no bairro do Poço, e se constitui na primeira oportunidade que a sociedade tem para participar do processo de discussões de um novo modelo de segurança pública para o País.

Para o Prefeito Cícero Almeida, a realização da etapa Maceió da Conseg é a construção de uma base para o futuro da segurança pública em todo o País. “Que possamos aproveitar esta ocasião para debater ideias e projetos a serem encaminhados para o Ministério da Justiça, que contribuam na melhoria da segurança pública. Tenho certeza que será um evento coberto de êxitos”, disse ele.

Almeida aproveitou para anunciar que já está pronta a minuta do projeto de lei para a criação da Secretaria Municipal de Segurança Pública Comunitária e Direitos Humanos, que será enviado para aprovação na Câmara de Vereadores. “Com muita responsabilidade vamos criar uma estrutura de apoio no combate à criminalidade. O maceioense é um povo ordeiro e honesto, que não merece sofrer tanto com os índices de violência que vivemos hoje”, disse o
Prefeito.

Também estiveram presentes na abertura da conferência a coordenadora do Conseg no Ministério da Justiça, Regina Trindade, o secretário Estadual de Defesa Social, Paulo Rubim, a vereadora Heloísa Helena, entre outras autoridades.

PARTICIPAÇÃO SOCIAL

A realização da 1ª Conseg vai consolidar a participação social nas definições de políticas para a segurança pública e promover investimentos na união de esforços e ações que levem à superação de obstáculos que colocam a segurança entre uma das maiores preocupações dos brasileiros.

A conferência contará com a participação de 30% da classe trabalhadora (53 vagas), 30% do poder público (52 vagas) e 40% da sociedade civil organizada (70 vagas), perfazendo um total de 175 participantes na etapa Maceió.

Para o secretário executivo da Conseg/Maceió, tenente-coronel Walter do Valle, a 1ª Conseg será um instrumento participativo que buscará o fortalecimento do processo democrático e a ampliação do exercício da cidadania.

A etapa da Conseg em Maceió será realizada até a próxima sexta-feira e terá sete eixos temáticos: Gestão Democrática (controle social e externo, integração e federalismo); Financiamento e Gestão da Política Pública de Segurança; Valorização Profissional e Otimização das Condições de Trabalho; Repressão Qualificada da Criminalidade; Prevenção Social do Crime e das Violências e Construção da Paz; Diretrizes para o Sistema Penitenciário; e Diretrizes para o Sistema de Prevenção, Atendimentos Emergenciais e Acidentes.

por Secom Maceió

sábado, 18 de abril de 2009

ETAPA MUNICIPAL DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA


Secom

Nos dias 22, 23 e 24 deste mês será realizada a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), etapa de Maceió. O evento irá acontecer no auditório do Senac, no bairro do Poço, com os trabalhos sendo iniciados a partir das 10h.

A 1ª Conseg quer consolidar a participação social nas definições de políticas para a segurança pública e promover investimentos na união de esforços e ações que levem à superação de obstáculos que colocam a segurança entre uma das maiores preocupações dos brasileiros.

Os interessados em participar da etapa da Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg) em Maceió ainda podem se inscrever no site www.mepeventos.com.br. São 175 vagas disponíveis, distribuídas da seguinte forma: 70 para a sociedade civil, 53 para a classe trabalhadora (sindicatos, associações, entre outros) e 52 para o poder público.

Diretor de disciplina do Baldomero Cavalcanti é preso

De acordo com os promotores do Gecoc, o crime foi encomendado por Charles Gomes de Barros, o “Charlão”, e Antonio Marcos Soares dos Santos, o “Carioca”,
O Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e a Promotoria de Execuções Penais conseguiram nesta sexta-feira a prisão do diretor de disciplina do Presídio Baldomero Cavalcanti, Antonio Francisco Salvador Irmão, o “Tonhão”. Ele foi denunciado pelo assassinato do reeducando José Militão de Souza Filho, morto no dia 26 de janeiro em uma das celas da penitenciária. Outras quatro pessoas que também estão presas foram alvo da denúncia do Ministério Público Estadual. O decreto de prisão foi expedido pela 17ª Vara Criminal, especializada no combate ao crime organizado.

De acordo com os promotores do Gecoc, Alfredo Gaspar de Mendonça, Edelzito Andrade e Hamilton Carneiro, além do promotor de Execuções Penais, Cyro Blatter, o crime foi encomendado por Charles Gomes de Barros, o “Charlão”, e Antonio Marcos Soares dos Santos, o “Carioca”, dois dos mais perigosos traficantes que estão presos em Alagoas. Eles disputavam pontos de revenda, dentro e fora do presídio, com o reeducando que foi assassinado. Na época o crime foi anunciado como mais um “suicídio” dentro do sistema prisional.

O assassinato foi executado por Flávio Elias dos Santos, o “Palhaço” e Luciano José da Silva, que assim como os mandantes já estão presos. Segundo a denúncia, o crime foi planejado e contou com a participação do diretor de disciplina para facilitação na transferência da vítima para uma ala reservada dentro do Baldomero Cavalcanti. Militão chegou a implorar ao diretor, até mesmo de joelhos, para não ficar no local. Os laudos periciais apontam que não houve suicídio, até mesmo porque o corpo apresenta sinais de asfixia mecânica.

O que chama atenção no caso é que o diretor Antonio Francisco Salvador Irmão já havia sido indiciado por um outro assassinato, ocorrido em 2007, mas mesmo assim continuava trabalhando dentro do sistema prisional. No caso anterior, ele é apontado como um dos envolvidos na morte de Antonio Marcos da Silva. O crime tem as mesmas características do atual assassinato: transferência de cela, seguido de “suicídio”.

ENTENDA – Este é o segundo caso elucidado pelo Gecoc em pouco mais de um mês desde a entrada do MPE nas investigações dos “suicídios” dentro do sistema prisional. “Tonhão” é o quinto agente público denunciado desde o início dos trabalhos, sendo que com ele chega a quatro o número dos que estão presos - André Noblat, Delves Ferreira e Wagner Falcão foram apontados na morte de David Cerqueira Vieira.

Ministério Público de Alagoas

quarta-feira, 15 de abril de 2009

MP investigará denúncias de agentes penitenciários

Gazetaweb - Isolda Herculano

O Ministério Público do Estado de Alagoas, através dos promotores de Justiça da Promotoria de Execuções Penais e da Fazenda Pública Estadual, resolveu apurar denúncias feitas pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL) que dizem respeito ao descumprimento sistemático do decreto estadual nº 38.295 de 14/02/2000.

Segundo consta na denúncia, está havendo o descumprimento de diversos artigos que regem os procedimentos gerais de atuação na administração penitenciária. Uma das queixas dos agentes informa que no Presídio Cyridião Durval, por exemplo, a determinação legal de recolher os presos durante o repouso noturno não é obedecida. Segundo o Sindapen, o gerente geral da unidade, Capitão André Dias, determina que o módulo dos trabalhadores permaneça aberto.

Outra determinação não cumprida é a de que o preso provisório fique separado do condenado. Ainda segundo a denúncia do sindicato, isso não ocorreria, pois não há separação dos detentos de qualquer forma, o que seria sabido pelos gestores da Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) que, ainda assim, não se posicionam para buscar soluções do caso.

Também foi sublinhado pelo ofício do sindicato, o fato de uma quadrilha, chefiada pelo traficante Osvaldo (conhecido como Coroa), permanecer num mesmo alojamento, no presídio Baldomero Cavalcanti, o que figura descumprimento da lei. Ela determina que os presos envolvidos em um mesmo processo não podem ficar recolhidos numa mesma cela.

Os sindicalistas denunciam ainda que um dos requisitos mínimos para a ocupação do cargo de diretor geral de uma unidade prisional – possuir diploma de nível superior em uma das carreiras regidas pelo artigo 40 (Direito, Ciências Sociais, Pedagogia, Serviço Social e Médico Psiquiatra ou Psicólogo para o Hospital de Custódia) – apenas é cumprido no presídio Santa Luzia e no Centro Psiquiátrico Judiciário. O fato também seria sabido pela Igesp, que não tomaria nenhuma providência para corrigir a falha, já que, os cargos considerados de confiança são nomeados pela mesma.

Em um dos artigos destacados no ofício, a condição de coexistência de agentes penitenciários e policiais militares nas guaritas chegaria a ferir o Decreto Governamental que confere a tais profissionais a segurança externa do local. Também foi questionada a segurança de muros ou alambrados e guaritas no presídio de segurança média Cyridião Durval.

Segundo o denunciante, não há comunicação ao juiz competente quando da transferência de detentos entre as unidades prisionais, para que o mesmo juiz possa tomar as medidas cabíveis ao procedimento. A comunicação ao juízo apenas se daria quando as saídas se destinam ao Fórum, pois essas já viriam com determinação judicial.

Considerando essas e outras falhas dentro do sistema prisional alagoano, o Sindapen concluiu que não há possibilidade de ressocialização dos presos quando não se consegue nem classificar e individualizar a pena, colocando juntos elementos dos mais variados perfis criminológicos e delitos, o que determinaria incentivar os mais fracos a cometer delitos em beneficio dos mais fortes.

A determinação do Ministério Público Estadual, publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (15), é de que, além da apuração das denúncias apresentadas, a Igesp apresente num prazo de 10 dias úteis, respostas para as acusações. A portaria foi assinada pelos promotores Cyro Eduardo Blatter Moreira e Luiz José Gomes de Vasconselos (Execuções Penais) e Sidrack José do Nascimento (Fazenda Pública).

DENÚNCIA DO SINDAPEN É ACATADA PELO M.P.







ESTA É A REPRESENTAÇÃO QUE PROTOCOLAMOS JUNTO AO MP, A VARA DE EXECUÇÕES PENAIS, A SEDS E AO JUIZ CORREGEDOR DO SISTEMA PENITENCIÁRIO ALAGOANO.

E ESTE É O ENCAMINHAMENTO DO MP:

Trecho retirado do site do Ministério Público Estadual. Eis o link:
http://www.mp.al.gov.br/mp_no_diario_oficial/resenha/Index.asp?vCod=9585

Maceió, 14 de abril de 2009

MARIA CECÍLIA PONTES CARNAÚBA
Promotora de Justiça
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE ALAGOAS
Promotoria Coletiva da Fazenda Pública Estadual
Promotoria de Justiça de Execuções Penais

PORTARIA 43/2009


O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE ALAGOAS, por seus Promotores de Justiça da Promotoria de Execuções Penais e da Fazenda Pública Estadual, abaixo assinados, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no art. 129, III, da Constituição Federal de 1988, no art. 8º, parágrafo primeiro, da Lei Federal 7.347de 24/07/1985, no art. 25, IV, da Lei Federal 8.625/93 e no art. 7º, I, e 38, I, da Lei Complementar Federal 75/93, e pelas considerações abaixo:

1)Considerando-se o ofício nº 111-GECOC de 01/04/2009 onde aquele Órgão Ministerial encaminha representação ofertada pelo SINDAPEN na mesma data;

2)Considerando-se o teor do ofício nº 006/2009 de 06/04/2009 endereçado à Promotoria de Execuções Penais pelo referido SINDAPEN;

3)Considerando-se o teor das denuncias de sistemático descumprimento do Decreto Estadual nº 38.295 de 14/02/2000 no âmbito do Sistema Prisional Alagoano;

4) Considerando-se que cabe ao Ministério Público a função constitucional de apurar desvios de condutas de agentes públicos e eventuais terceiros a eles associados, tanto no campo cível como no penal;

5)Considerando-se que os gestores públicos, em qualquer nível, respondem pessoal ou solidariamente, conforme o caso, pelas omissões e descumprimentos das normas legais;

6)Considerando-se que as denúncias formuladas foram apresentadas por cidadãos devidamente identificados;

7)Considerando-se que o Interesse Público sobrepõe-se ao Interesse Privado em qualquer hipótese;

RESOLVEM INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

Para apuração e investigação das denuncias formuladas pelo SINDAPEN – Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas em desfavor de Agentes Públicos, em relação ao suposto descumprimento sistemático do Decreto Estadual nº 38.295 de 14/02/2000.

Determinamos ainda, que preliminarmente sejam tomadas as providências e enviados os ofícios abaixo relacionados às Autoridades elencadas:

a)Autuação e Registro em livro próprio desta Promotoria Coletiva de Fazenda Pública, do presente Procedimento Administrativo, bem como solicitação de publicação no Diário Oficial de Alagoas do inteiro teor do mesmo;

b)Oficio ao Excelentíssimo Doutor Procurador Geral de Justiça de Alagoas dando-lhe ciência da Instauração do presente Procedimento Administrativo;

c)Ofício ao Excelentíssimo Doutor Corregedor Geral do Ministério Público de Alagoas dando-lhe ciência da Instauração do presente Procedimento Administrativo;

d)Ofício ao Conselho Superior do Ministério Público de Alagoas, dando-lhe ciência da Instauração do presente Procedimento Administrativo;

e)Ofício ao IGESP para que apresente resposta por escrito às denúncias num prazo de 10 (dez) dias úteis;

f)Oitiva dos denunciantes Jarbas Souza, Marcelo Avelino e Rídina Motta, representantes legais do SINDAPEN;

g)Oitiva do Gestor Administrativo do IGESP;

h)Oitiva do Gestor Administrativo da SDS (Secretaria de Defesa Social);

i)Oitiva dos Diretores (Geral, Administrativo e Disciplinar) dos Presídios Baldomero Cavalcante, Cyridião Durval, Santa Luzia e Cadeião;

j)Oitiva do Comandante do BPGD;

k)Oitiva do Comandante de Policiamento da Capital;

l)Oitiva do Diretor do DUP – Diretor de Unidades Penitenciárias;

m)Oitiva do Intendente Geral do IGESP;

ESPERAMOS A APURAÇÃO DE TODOS OS FATOS E QUE, SE COMPROVANDO AS DENÚNCIAS DO SINDAPEN, REALMENTE SEJAM ESTABELECIDAS AS MEDIDAS CORRECIONAIS CABÍVEIS; QUER SEJA NA ESFERA ADMINISTRATIVA, QUER SEJA NA JUDICIAL.

VAMOS NOS UNIR POR UM SISTEMA PRISIONAL LEGALISTA...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Réu julgado em presídio é absolvido


Secom

Julgamento foi realizado no sistema prisionalUma ação pioneira no Brasil e que deu certo pretende trazer mais segurança aos reeducandos e agentes penitenciários do Sistema Penitenciário de Alagoas. Nesta terça-feira, dia 14, foi realizado o primeiro julgamento dentro de um Complexo Prisional do país. Além do estreitamento dos trabalhos entre os Poderes Executivo e Judiciário, a iniciativa traz economia nos gastos com transporte e escolta de preso e garante uma diminuição nos riscos, principalmente para profissionais da área de segurança.

O primeiro julgamento realizado no Sistema Penitenciário foi presidido pelo juiz da 9ª Vara Criminal, Geraldo Amorim, e teve no banco dos réus o reeducando José Márcio da Silva. O detento foi absolvido por quatro votos a três pelo Júri Popular por crime de homicídio – ele era acusado na morte de Carlos Alberto Ribeiro Macedo, crime ocorrido em 2006, na ponte do Vale do Reginaldo. Mesmo com a absolvição, José Márcio permanece preso no Presídio Cyrirdião Durval, onde aguarda julgamento num segundo crime que ele responde, também de homicídio.

Para o intendente-geral do Sistema Penitenciário, tenente-coronel Luiz Bugarin, a realização de julgamentos no Complexo Prisional é muito importante. “Inicialmente temos uma economia de combustível e manutenção de viaturas, mas o principal da ação é a segurança, onde há diminuição no traslado de presos do presídio para Fórum. A intenção é minimizar os riscos e evitar outras tragédias – como houve com o agente Manoel Messias – e também as tentativas de fugas durante a escolta”, explicou o intendente.

O intendente destacou ainda que além da redução nos riscos durante escolta, a Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) otimiza a utilização do efetivo disponível para a segurança das unidades prisionais do Estado.

Com a ação bem sucedida nesta terça-feira no Complexo Prisional, mais três julgamentos já foram agendados pelo juiz da 9ª Vara Criminal, Geraldo Amorim. O próximo júri popular está marcado para a próxima sexta-feira, dia 17, quando o reeducando Edmilson Alves de Brito será julgado pelo crime de tentativa de homicídio, que teve como vítima José Ailton Gomes da Silva. Outros dois julgamentos acontecerão no dia 22 de abril.

“Foi lançado o desafio ao intendente e em 10 dias foi montada a estrutura para o julgamento. Foi um trabalho louvável e que abre as portas para que outros magistrados acompanhem a iniciativa e contribuam para a preservação da integridade do agente penitenciário e reeducandos, além de evitar a fuga de presos tanto durante a escolta como do próprio Fórum, como já aconteceu anteriormente”, destacou o juiz Geraldo Amorim.

Fonte: Assessoria Igesp

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Acidente deixa três mortos da mesma família

Cláudia Galvão/Alagoas24horas/Arquivo

Unidades do Corpo de Bombeiros e Samu foram deslocadas ao localUm grave acidente foi registrado na madrugada desta segunda-feira, dia 12, na AL-220, próximo à Usina Porto Rico, no município de Campo Alegre, a 94 quilômetros de Maceió, e segundo as primeiras informações teria provocado a morte de três pessoas da mesma família, além de duas pessoas feridas.

Os corpos ainda estão no local, onde uma equipe de Corpo de Bombeiros e policiais da BPRv tentam resgatar as vítimas e disciplinar o trânsito. Os corpos devem ser removidos para o Instituto Médico Legal de Arapiraca.

De acordo com as primeiras informações, as vítimas fatais - duas mulheres e um homem – seriam tia e sobrinhos, que residiam na cidade ribeirinha de Traipu. As vítimas foram identificadas como Diogo Palmeira Machado, 26, Daiane Palmeira Machado, 21, e a tia das vítimas, Marta Lúcia Palmeira Ribeiro, 40. Não há informações sobre as identidades dos feridos, que foram levados para a Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca.

Ainda segundo informações apuradas pela reportagem, as vítimas estavam no veículo Corsa de cor branca e placa JEX 3077/AL, quando colidiram em uma árvore. Não há informações oficiais sobre as causas do acidente.

Fonte: Roberto Gonçalves

LAMENTAMOS SINCERAMENTE A PERDA DO NOSSO COMPANHEIRO DIOGO; AO TEMPO EM NOS SOLIDARIZAMOS COM A FAMÍLIA.

AMANHÃ SAIRÁ UM ÔNIBUS, AS 6:30H, DA FRENTE DO SISTEMA PRISIONAL, EM DIREÇÃO A TRAIPÚ, ONDE SE REALIZARÁ O SEPULTAMENTO DO DIOGO E SEUS FAMILIARES.

domingo, 12 de abril de 2009

Pesquisa: aumentam gastos com servidores


08h45, 12 de abril de 2009

Ilustração
Segundo o jornal Folha de São Paulo, de 2006 a 2008 os gastos com servidores do executivo cresceram 25,2% nos estados e 26% nas capitais. No período, a inflação medida pelo IPCA foi de 10,6%.

O quadro de pessoal responde por cerca de 51% dos orçamentos estaduais e 46% dos municipais. O levantamento mostra que pelo menos 15 dos 26 governos elevaram gastos com servidores do Executivo em ritmo superior ao da União.

A administração da petista Luizianne Lins, em Fortaleza, teve o maior crescimento das capitais, com 48,6%. Entre os motivos o governo cita “reconhecimento dos diretos dos servidores reprimidos em gestões passadas e aumento do poder de compra dos servidores com ganhos reais acima da inflação, recuperando parte significativa da defasagem salarial de 10 anos ou mais”.

Em São Paulo, o governo de Jose Serrá (PSDB), potencial candidato à presidência da República, responde por um aumento de 25% da folha de pagamento. Na gestão de Gilberto Kassab (DEM), os gastos subiram 29,9%.

No governo mineiro de Aécio Neves (PSDB), a alta foi de 33,2%.

De forma geral, as explicações para os aumentos foram valorização de recursos humanos, recomposição de salários defasados e ampliação dos serviços de saúde, educação e segurança.


Despesa sobe em cidades menores

Os Estados e municípios mais dependentes do repasses federais foram os que tiveram maior ganho de receita nos últimos anos. Nos Estados, a liderança com 52,7% de aumento nas despesas com pessoal entre 2006 e 2008 é de Roraima, que também corresponde pela menor folha de pagamento, com R$ 527 milhões em 2008. Em seguida, estão os Estados de Amapá, Alagoas, Goiás, Piauí, Paraíba e Pernambuco.

Fonte: Último Segundo

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Agentes encontram túnel e abortam fuga em massa no Cyridião Durval



AL 24 HORAS

Vanessa Alencar

Cortesia/Internauta

Túnel tinha cerca de cinco metros de comprimentoEm uma revista de rotina realizada no começo da tarde desta sexta-feira, 10, agentes penitenciários encontraram um túnel no pátio externo do módulo G1, no presídio Cyridião Durval.

De acordo com as primeiras informações, o túnel de aproximadamente de cinco metros estava quase concluído e os cerca de 70 presos do módulo poderiam tentar uma fuga em massa ainda neste final de semana, durante o pernoite.

Segundo informações da assessoria da Intendência Penitenciária, o túnel que começa no pátio externo terminava nos fundos do presídio, onde um existe um alambrado que poderia ser facilmente transposto.

Ainda não é possível apontar os responsáveis diretos pela escavação, que deve ter contado com a participação de vários detentos.

Como punição, os reeducandos do módulo G1 estão isolados. Eles tiveram suspensos o banho de sol, o pernoite da família e a visita do domingo.

Galeria de imagens

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Agentes acusados, são ouvidos ...

Gazetaweb- com Dulce Melo

O juiz Maurício Brêda ouve, desde a tarde desta segunda-feira (06), agentes penitenciários acusados de integrar um grupo de extermínio e das execuções de Márcio Silva, o “Márcio Ladeira”, assassinado em 14 de julho do ano passado, dentro de casa no bairro Santa Lúcia, e do menor Omir de Oliveira Lima ,de 17 anos, no conjunto Benedito Bentes, ambos em Maceió. O subtenente PM Salomão, ex-diretor do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), além do tenente-coronel Bugarin, intendente penitenciário, e o coronel Paulo Sérgio também foram ouvidos no prédio improvisado do Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro.

Os agentes e o subtenente Salomão foram presos na Operação Águia mediante mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal e cumpridos pela Força Nacional e policiais civis na madrugada do dia 04 de setembro do ano passado.

Ao todo foram presos, em duas operações, os agentes Daniel Lopes Chaves, José Ivanês Bezerra da Silva, Abimael Clemente e Roberto Alves, acusados de assassinar o menor Omir de Oliveira Lima, 17 anos, executado a tiros de pistola no dia 20 de agosto no conjunto Benedito Bentes. Daniel e José Ivanes foram apontados como autores materiais do assassinato do menor. Roberto Alves teria confessado, de acordo com a Polícia Civil, que estava com os demais acusados no Celta, mas sob ameaça. Após depoimento ele foi liberado pela delegada Rebeca Cordeiro, do 8º Distrito Policial (DP).

Já pelo assassinato de Márcio Ladeira foram presos este ano os agentes Alyano da Silva Araújo, Edmar Ferreira da Silva, Germano José Lima Costa, Ítalo Fabiano Rolembergue, Marcos Eugênio Batista, além do ex-diretor do Baldomero Cavalcanti, Wellington Moisés da Silva. Tais prisões seriam uma segunda etapa da “Águia”.

Morte do menor

À época, policiais da Força Nacional (FN) faziam saturação de área quando avistaram o veículo Celta, de cor azul e placa MVI-2998/AL pertencente a Abimael saindo de uma estrada vicinal com acesso a um canavial no conjunto Benedito Bentes.

Indagados sobre o que faziam naquele local, os agentes, segundo os militares da FN, disseram que procuravam um fugitivo do sistema prisional e se identificaram apresentando as carteiras funcionais. Desconfiados, os militares foram fazer buscas e encontraram o corpo do menor. Metade da equipe foi ao presídio e lá obtido a informação de que não havia sido registrada nenhuma fuga. O fato foi informado à Intendência e à Secretaria de Defesa Social (Seds) para providências.

Confiança

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Jarbas Souza, disse no início da noite ter convicção de que todos os agentes seriam impronunciados.

“Não têm provas suficientes contra os agentes. Eles serão impronunciados”- falou com firmeza Jarbas.

Governo não negocia com servidores este ano ... ?????


Gazetaweb- com Dulce Melo

Secretário Guilherme Lima esteve na reunião e disse que pode haver negociação após junho.
A reunião entre os secretários da Defesa Social, Paulo Rubim, e da Gestão Pública, Guilherme Lima, com os representantes das categorias da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros (CB), na tarde desta segunda-feira (06), a respeito do reajuste salarial não foi concluída com avanços, segundo o soldado Wagner Simas, presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS).

Segundo Simas, os secretários anunciaram a determinação do Governo do Estado do corte de 20% no custeio de todas as secretarias como justificativa para não beneficiar os servidores públicos estaduais.

“Pelo que nos mostraram o Estado passa por uma crise pior do que a mundial. Segundo o secretário Rubim o governador disse que este ano não discute reajuste salarial com nenhuma categoria”- afirma Simas.

Já o secretário Guilherme Lima, da Segesp, ainda apontou com uma possibilidade.

“O Guilherme Lima informou que se houver a chance de negociação salarial, esta só ocorrerá a partir de julho”, disse o presidente da ACS.

Os militares dizem que em relação aos números apresentados pela Secretaria da Fazenda e os levantamentos feitos pelas categorias há divergências, mas que também estariam dispostos a esperar até julho caso a proposta do Governo do Estado seja compatível com os anseios dos servidores da Segurança Pública.

“Se isso ocorrer, esperamos. Mas iremos manter as assembléias e os contatos e se não houver resultado satisfatório os militares vão para o embate até as últimas conseqüências”- admite Simas.

No final da reunião, após horas de discussão, os representantes das categorias deixaram o prédio da Secretaria de Defesa Social (Seds) acompanhados do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Isaac Jackson, com um encontro marcado para a próxima segunda-feira na Sefaz.

“Nenhum servidor abre mão da inflação e tem de ser encontrado qualquer resíduo para se pagar as datas-base. Três estão em aberto e queremos que a de dois mil oito para dois mil e nove seja cumprida imediatamente. Não somente para os militares, mas para todos os servidores estaduais. Em resumo, avançar no acordo com todas as categorias para não correr o risco de o Governo deixar de pagar e projetar dois mil e dez”- explica Jackson.

domingo, 5 de abril de 2009

Mulheres de reeducandos invadem presídio e quase causam rebelião


Alagoas24horas

Um princípio de rebelião foi contido no presídio Cyridão Durval no final da manhã deste domingo, dia 5, conforme informações colhidas pelo Alagoas24Horas. De acordo com os primeiros levantamentos, um grupo de mulheres de presos invadiu o pátio externo da unidade prisional, revoltadas com a demora dos agentes penitenciários em autorizarem as visitas.

As mulheres tentaram entrar à força no presídio, porém foram rapidamente contidas pelos agentes penitenciários. Conforme uma das mulheres, os agentes teriam efetuado disparos para o alto para conter a confusão. No entanto, com a invasão, as visitas e entregas de alimentos foram suspensas. A suspensão revoltou os presos, que começaram a gritar e a tentar quebrar as celas dentro da unidade prisional.

O caso mais grave foi registrado no módulo G-III. Cerca de 60 presos – que se encontravam no banho de sol – conseguiram quebrar uma parede da cela de isolamento e tentaram fazer os reenducandos isolados de refém. Eles chegaram a “capturar” um dos isolados. Porém, o Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) foi acionado e contornou a situação antes que resultassem em uma rebelião.

Como punição, todos os presos do módulo G-III serão postos em isolamento. Neste momento, três horas depois da confusão, as visitas voltaram a ser liberadas no Cyridião Durval. No entanto, a direção do presídio impôs uma condição: as mulheres não poderão mais levar alimentos para maridos e parentes que se encontram naquela unidade.

Em decorrência da ação do grupo de mulheres, elas foram punidas perdendo o direito da visita na quarta-feira e na quinta-feira. O pernoite, que acontece no final de semana, será mantido. A situação – conforme informações apuradas pela nossa equipe de reportagem – foi contornada e o clima, neste momento, é de tranqüilidade no presídio Cyridião Durval.

TUDO ERRADO... UM ERRO ENCOBRINDO O OUTRO, OU "ATENUANDO" UM SEGUNDO... E POR AÍ VAI... CUMPRIR A LEI QUE É BOM, NINGUÉM CUMPRE...

sábado, 4 de abril de 2009

Mutirão libera 44 presas no Santa Luzia

08h19, 04 de abril de 2009

O Poder Judiciário de Alagoas deu início a um projeto que visa minimizar os problemas enfrentados no sistema penitenciário, decorrentes da superlotação carcerária. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, esteve no Presídio Feminino Santa Luzia para dar início ao mutirão do Judiciário e falou sobre a importância da maior aproximação dos juízes com os presídios.

O Presídio Feminino Santa Luzia foi a primeira unidade prisional a ser beneficiada. Ao todo, 44 detentas receberam a alvará de soltura e irão responder o processo criminal em liberdade. O mutirão é visto com otimismo pelos reeducandos, uma vez que a morosidade no julgamento dos processos contribui para que detentos passem mais tempo privativos de liberdade sem condenação.

Durante a abertura do evento, o ministro Gilmar Mendes falou da necessidade de haver maior aproximação dos juízes com as unidades prisionais e alertou para a atual situação do sistema penitenciário em todo o país, classificado por ele como preocupante. “Os juízes têm que deixar os gabinetes e fiscalizar a realidade carcerária”, destacou.

O ministro ressaltou ainda a importância da mudança de pensamento da sociedade como um todo para a questão do egresso. Ele destacou que o trabalho é fundamental para reinserção do homem e citou a iniciativa do STF na contratação de mão-de-obra carcerária. “O STF saiu na frente contratando 40 egressos, dois deles estão lotados no meu gabinete. Irei propor aos dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Fifa para que reeducandos sejam utilizados na construção e reforma de estádios de futebol que serão utilizados na Copa de 2014, que será realizada no Brasil”, enfatizou o presidente do STF.

Sobre a morosidade da Justiça, que acarreta na demora dos julgamentos dos processos e superlotam os presídios de presos provisórios, Mendes classificou como uma violência ao direito. “A violência ao direito penal vem acontecendo muito, e isso não pode. É preciso acabar com esse quadro e, por isso, podemos considerar hoje — a abertura do mutirão - um dia histórico”, ressaltou o ministro.

Superlotação - Em Alagoas, 77% da população carcerária é formada por presos provisórios. Para o intendente-geral do Sistema Penitenciário, tenente-coronel Luiz Bugarin, a superlotação nas unidades prisionais implica em vários sentidos negativos nos estabelecimentos penais, como brigas por espaço, a questão da acomodação, disciplina e consumo.

“Tudo isso é afetado pela superlotação, oferecendo mais risco de rebeliões e mortes. Tendo a cadeia com seu limite adequado, temos mais habilidades para trabalhar e dar maior atenção ao preso. Nós temos ajuda constante do Judiciário, desde a gestão do José Fernandes de Holanda e, agora, com muito mais ênfase. A presidente do Tribunal de Justiça, Elizabeth Carvalho, estabeleceu apoio total no sistema penitenciário e a ajuda para resolver o problema da superlotação, que é o que mais incomoda hoje em Alagoas”, afirmou.

Bugarin ressaltou ainda a dificuldade de se humanizar os presídios com a superlotação e espera que, com o mutirão da Justiça — que tem a previsão fazer com que a população carcerária seja composta de 50% provisórios e 50% condenados — possa melhor desenvolver os trabalhos dentro das unidades. “Com a superlotação é muito mais difícil de se humanizar os presídios. Não temos como proporcionar educação e trabalho, pois os espaços estão ocupados com presos. A superlotação afeta toda a cadeia e cada vez fica mais difícil de recuperar aquele homem e aquela mulher”, completou.

Justiça Célere - O juiz Alberto Jorge, que coordena o mutirão nos presídios e é assessor Executivo da presidência do Tribunal de Justiça, informou que a próxima unidade prisional a ser beneficiada com o mutirão será a Casa de Detenção de Maceió.

O mutirão faz parte do projeto Justiça Célere e Humanitária desenvolvido pelo TJ. “Nossa intenção é que até junho deste ano todas as unidades já tenham sido beneficiadas. Mas o trabalho é contínuo. Vamos continuar trabalhando para proporcionar uma Justiça com celeridade e humanitária nos sistema prisional”, disse o magistrado.

Para o juiz da Execução Penal, Ricardo Lima, não basta apenas realizar mutirões para acabar com o problema nos presídios. “Este trabalho é muito importante, mas não acaba com a superlotação. É preciso que os trâmites sejam mais rápidos e, principalmente, que os órgãos estejam engajados, desde o Ministério Público e a Defensoria Pública — com celeridade processual -, ao Poder Executivo — que precisa investir em estrutura, dar mais apoio ao sistema prisional e investir em pessoal para recuperar os reeducandos”, destacou Lima.

Fonte: Assessoria

DENUNCIAMOS O DESCUMPRIMENTO DO DECRETO 38.295, PELOS GESTORES DA IGESP E UNIDADES.


SINDICATO DOS AGENTES PENITENCIARIOS DO ESTADO DE ALAGOAS

Ofício 006/2009
Maceió, 31 de março de 2009.


Trata-se de representação pelo descumprimento do decreto governamental de nº. 38.295 de 14 de fevereiro de 2000, por gestores da IGESP.

Ao
EXMO.SR.
Dr.


O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Alagoas – SINDAPEN-AL, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número: 09.081.551/0001-00, entidade sindical de primeiro grau, com endereço à Rua General Hermes, número 380, bairro, Cambona, Maceió-AL, neste ato representado por seus dirigentes, vem mui respeitosamente perante a Vossa Excelência, no interesse dos servidores penitenciários e da sociedade, representar administrativamente os gestores da Intendência Geral do Sistema Penitenciário – IGESP - abaixo relacionados, pelo descumprimento de diversos artigos contidos no Decreto Lei nº 38.295 de 14 de fevereiro de 2000, que rege os procedimentos gerais de atuação na administração penitenciaria, conforme citação abaixo relacionada:

1. O Art. 7º do supra citado decreto, determina que: “É obrigatório o recolhimento dos presos durante o repouso noturno”. O que não ocorre no Pres. Cyridião Durval, onde no módulo dos trabalhadores, o gerente geral, Capitão André Dias determina que o mesmo permaneça aberto durante a noite, prejudicando a segurança;
2. o Art. 15, determina que: “O Preso provisório ficará separado do condenado; §1º O preso primário cumprirá pena em seção distinta daquele reservado ao reincidente; §2° O preso, que ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal ficará em dependência separada”, e art. 23. Tais artigos não são cumpridos, pois não há separação de detentos de nenhuma forma, o que sabido pela IGESP, a qual não toma nenhum posicionamento que busque solucionar tal fato;
3. Art. 16 – “Os presos envolvidos em um mesmo processo não ficarão recolhidos a mesma cela ou alojamento”. Esta determinação não é cumprida no sistema penitenciário, e a exemplo, no presídio Baldomero Cavalcante, onde a quadrilha do traficante Osvaldo (vulgo coroa) encontra-se toda ela recolhida no mesmo módulo;
4. Art. 22 – “O regime fechado de segurança máxima de execução administrativa da pena, caracteriza-se pelas seguintes condições: I – Segurança externa, através da muralha com passadiço e guaritas, de responsabilidade da polícia militar, além de outros meios eficientes”. Hoje, Agentes Penitenciários e PM’s, coexistem nas guaritas e passadiços, o que vem a ferir o Decreto Governamental;
5. Art. 24 – “O Regime fechado de segurança média de execução administrativa da pena caracteriza-se pelas seguintes condições: I – Segurança externa de muros ou alambrados e guaritas são de responsabilidade da Polícia Militar ou outros meios adequados”; da mesma forma como citado acima, o presídio de segurança média Cyridião Durval não cumpre este artigo do decreto Lei;
6. Os Art. 32 e 33 tratam da existência do Centro de Observação Criminológica, contudo, não há tal centro, nem comissão técnica de classificação em nenhum dos presídios, o que é um erro gritante da IGESP, tendo em vista a importância destes dois instrumentos para a classificação dos detentos bem como a orientação para a individualização da pena, acompanhamento do perfil criminológico do indivíduo e a proposição ao juiz da vara de execuções penais para a regressão da pena e progressão de regime, deixando o Juízo das Execuções Penais sem tais informações primordiais;
7. O Art. 40, regulamenta os requisitos necessários à ocupação do Cargo de Diretor Geral de Unidade Prisional e determina que o ocupante de tal cargo deve portar diploma de nível superior em uma das carreiras que rege tal artigo (Direito, Ciências Sociais, Pedagogia, Serviço Social e Médico Psiquiatra ou Psicólogo para o Hospital de Custódia). A exceção do presídio Santa Luzia e do Centro Psiquiátrico Judiciário, todas as demais unidades prisionais descumprem tal preceito legal, este fato é sabido pela IGESP, pois todos estes cargos em confiança são nomeados por gestores da mesma. Não cabendo a alegação de ausência de pessoal habilitado, uma vez que na própria base da categoria (Agente Penitenciário), existem pessoas capacitadas e portadores dos requisitos elencados no Decreto Lei;
8. O Art. 43 determina que a segurança e administração interna devem ser feitas por agentes penitenciários concursados do quadro civil, do poder executivo. O que não é observado, na maioria das vezes, priorizando a colocação de militares e agentes terceirizados, para cargos onde este decreto já determina que é prerrogativa do servidor de carreira do quadro dos Agentes Penitenciários;
9. O Art. 44 prescreve que a guarda externa dos estabelecimentos penais é de prerrogativa da PM, sob orientação da direção geral da unidade. O que não é cumprido, sendo que os poucos policiais militares que ali aparecem, respondem ao batalhão de guarda – BPGD, não havendo nenhum controle sobre os mesmo por parte das direções das unidades prisionais;
10. Os art. 45 a 51, e seus incisos, são totalmente descumpridos, pois não há comissão técnica de classificação nem é feito exame criminológico. Consequentemente as Letras “c” e “d” do Art. 53, também são feridos. O que é alarmante devido a sua importância, já que se fala em ressocialização dos detentos. Não há possibilidade de ressocialização se nem conseguimos classificar e individualizar a pena, colocando juntos elementos de variados perfis criminológicos e delitos, o que termina por dominar e incentivar os mais fracos a cometerem crimes em seu benefício;
11. Art. 52 – É descumprido flagrantemente em seus incisos II e V;
12. Art. 55 – É descumprido no tocante ao manual do reeducando e a orientação das normas e procedimentos nas unidades, o que inexiste no contexto atual de todas as unidades prisionais de Alagoas;
13. Art. 58 – É descumprido em seu parágrafo único, pois não há comunicação ao juiz competente da transferência de detentos entre unidades prisionais, para que o mesmo juízo possa tomar as medidas cabíveis;
14. O Art. 61 é totalmente violado, pois não há comunicação ao juízo competente das saídas dos presos de suas referidas unidades prisionais, salvo quando estas saídas se destinam ao Forum, pois estas já vêm com determinação judicial;
15. O Art. 68 em seu inciso II, e todas as suas letras, são descumpridos em todas unidades prisionais;
16. Art. 73, em seu inciso “I” , letras “a” e “b”, é descumprido, uma vez que o estabelecimento prisional não possui livro específicos para a entrada de bens de valores;
17. Descumprimento do Art.73 em seu inciso III – Administração determinada que a entrada dos objetos seja feita imediatamente, descumprindo o que está previsto neste artigo e diminuindo a segurança da unidade prisional, pelo fato de ter-se que realizar o trabalho de revista as pressas para não descontentar os detentos, por ordem dos diretores das unidades prisionais;
18. Art. 79 – quando há infração interna nas unidades, exemplo, apreensão de drogas, muitas vezes, não há abertura de inquérito policial por parte dos diretores, e os agentes que tentam fazer tais denúncias são coagidos a não fazê-las pelos diretores das unidades para não ter que autuar determinados detentos e não descontentar a população carcerária e nem aumentar o trabalho pela demora nas delegacias para se lavrar um flagrante delito;
19. Art. 83 – as sanções impostas aos reeducandos por falta disciplinar, quando são aplicadas, não são informadas ao Juízo processante nem ao da vara de execuções penais, nem são consignadas nas fichas/prontuários dos detentos para uma futura orientação ao juízo da progressão ou regressão de regime para o detento, causando assim prejuízo a administração da justiça;
20. Arts. 115 a 118 - não há em nenhuma unidade comissão disciplinar formada para apurar as faltas cometidas por reeducandos nas unidades prisionais, bem como aplicar penas a essas infrações o que deixa a bel prazer do diretor da unidade prisional e do diretor de disciplina as sanções aos presos, o que prejudica a confecção da ficha/prontuário e a vida carcerária, bem como, que pela sua falta, impossibilita-se também a defesa do detento em virtude de sanção não cabida ou acima do previsto na Lei de Execuções Penais;
21. Art. 126 – Não há vestuário e instalações higiênicas aos reeducandos em nenhuma das unidades. As condições são precárias, insalubres, e pior, a estrutura sucateada não possibilita a segurança nem garante a integridade física dos apenados e Agentes Penitenciários, que vez ou outra, terminam por serem espancados ou mortos dentro dos módulos sem que o Estado, ali representado pelos Agentes Penitenciários, tenham condições de garantir que estes delitos não se concretizem. E quando estes fatos acontecem, muitas vezes não há apuração das circunstâncias e autorias dos delitos, o que fere mortalmente determinação constitucional da preservação da dignidade humana;
22. Art. 131 – Não há exame de saúde quando da entrada do preso ao estabelecimento prisional.
23. Art. 133 – descumprimento do artigo em seus incisos III, IV e VI;
24. Art. 157 – CAPUT – não há identificação dos visitantes (crachás) e registro em livro próprio do rol de visitantes. Este ponto é de suma importância para o controle da entrada de visitantes nas unidades prisionais, o que hoje não é feito, possibilitando a entrada de qualquer pessoa sob o pretexto de visitar alguém. Esta falta de controle, possibilita a entrada inclusive de prostitutas que são contratadas para fazerem programa nas cadeias de todo o Estado, além de membros das quadrilhas dos que estão presos que vão ao presídio para receberem instruções do que irão realizar fora a mando dos líderes de tráfico e assaltos detidos pela justiça. Este descontrole vem causando problemas graves que vão desde a excessiva quantidade de pessoas estranhas adentrando nas unidades, bem como, aproveitando a multidão de visitantes, muitas vezes os próprios detentos saem pela porta da frente misturados em meio aos visitantes, o que põe em risco a segurança da sociedade;
25. §4° do Art. 157 – solicita o fornecimento anterior do nome, RG, endereço grau de parentesco e foto 3x4 das visitas autorizadas. Isso também não ocorre, o que seria muito importante para tal controle, bem como o §6° do mesmo artigo, que diz que todo visitante deverá portar crachá, o tal não existe em nenhuma das unidades;
26. Art. 166 - § 2° - visita íntima aos sábados em período não superior a 4 horas. Este ponto também não é cumprido e termina gerando problemas imensos a segurança nas unidades. O que ocorre hoje é que, a visita íntima, passou a ser pernoite. As visitas entram as 08hs do sábado e saem às 17hs do domingo. Durante este período, os servidores não podem adentrar nos módulos por conta da intimidade do detento que está de companhia de sua esposa, o que terminam aproveitando este período sem vigilância para cavarem túneis e serrarem grades, o que já aconteceu muito, que após este período de visita íntima, os mesmo empreendem fugas em massa;
27. § 4° do artigo 166 - o preso ao dar entrada tem que informar quem é sua esposa para a visita e poderá indicar apenas uma visita intima, o que não ocorre, podendo este mudar a cada tempo sua visitante;
§ 5° do artigo 166 - prescreve a necessidade de cadastro da visita íntima. Não há este cadastramento e nenhum outro tipo de controle sobre isto;
28. Art. 170 – Descumprido no inciso I e II
29. Art. 171 – descumprimento total do mesmo;
30. Art. 175 – é descumprido em seu § 2° O dinheiro que deveria ser depositado em caderneta de poupança, sendo hoje, entregue em mãos aos reeducandos permitindo assim a existência de comércio até mesmo ilegal dentro das unidades prisionais;
31. Art. 179 e 194 – Relatório mensal deve ser enviado a execução penal, o que não é feito não existindo nenhum controle das atividades dos reeducandos o que impede inclusive a progressão de regime;
32. Art. 199 em seus §§3° e 4°, revista, livro de cadastro dos aparelhos de rádio difusão, não é observado;
33. Art. 205 – uso indiscriminado de orelhões no presídio Cyridião Durval;
34. Art. 218 – não há manual de conduta do Agente Penitenciário e Manual do Preso;
35. Apesar de existir regulamentação para o uso de rádio e televisão, não podem existir dentro das unidades freezeres, geladeiras, fogões elétricos e outros aparelhos eletrônicos (vídeo games, DVD’s, Home Theaters). Hoje em todas as Unidades Prisionais do Estado, tais aparelhos são comuns e disseminados em todos os módulos e celas, o que por várias vezes vem a ocasionar quedas de energia e curtos-circuitos em todas as unidades, pondo em risco, desta forma, a segurança dos Agentes, presos e da própria sociedade;

Sem mais, aproveitamos o momento para renovar nossos votos de estima por Vossa Excelência.


Jarbas S. de Souza
Presidente do SINDAPEN-AL


Marcelo Avelino
Diretor Financeiro do SINDAPEN-AL


Rídina Motta
Diretora de Formação Sindical do SINDAPEN-AL

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Gilmar Mendes vem a Maceió na próxima sexta


(31/03/2009 09:05)

Na próxima sexta-feira, 3, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, estará em Maceió para participar do Mutirão Integrado do Sistema Carcerário no presídio feminino Santa Luzia.

O foco da vinda do ministro é o mutirão, que faz parte das medidas adotadas pelo judiciário alagoano que visa acelerar os processos das detentas. Atualmente o presídio comporta 110 presas provisórias e apenas seis já condenadas.

Quanto aos problemas referentes ao Poder Legislativo, se for abordado será informalmente.



por Redação

VERDADE????


Arquivo


O Bugarin disse: "enquanto o Governo não investe na melhoria do sistema, medidas 'paliativas' estão sendo tomadas visando à segurança nas unidades. Reduzimos a quantidade de alimentos que entra nos presídios, extinguimos os aparelhos telefônicos e cortamos alguns excessos. Chegamos a ter pernoites que eram verdadeiros feriadões, onde a companheira do preso ficava de três a quatro noites na unidade, duas vezes ao mês", emendou o intendente, acrescentando que, hoje, o pernoite 'não chega a 24 horas'.

Fonte: AL 24 horas

FAÇAM-ME UM FAVOR, QUE MENTIRA MAIS DESLAVADA. O PERNOITE É DAS 8 HORAS DO SÁBADO ÀS 17 HORAS DO DOMINGO. OS ALIMENTOS ENTRAM DE CARRO DE MÃO, AS VEZES DANDO ATÉ DUAS VIAGENS, TAMANHA A QUANTIDADE DE ALIMENTO QUE CADA VISITA CHEGA LEVAR...
ACORDA POVO!!! TODO MUNDO DA IGESP E DA EXECUÇÕES PENAIS QUER TAPAR O SOL COM A PENEIRA...