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sábado, 27 de junho de 2009

Agentes ainda aguardam resposta do Governo

26.06.2009 | 17h53

Eles ameaçavam com paralisação de advertência para o próximo domingo; categorias 'grevistas' pretendem se unir

Gazetaweb

Os agentes penitenciários de Alagoas continuam a aguardar uma resposta, por parte do Governo do Estado, à reivindidação da categoria, que pleiteia um piso salarial de R$ 2 mil, de forma a equiparar o vencimento com os das polícias Civil e Militar. Eles ameaçavam, inclusive, realizar uma paralisação de advertência já no próximo domingo, o que inviabilizaria o dia de visitas no sistema prisional.

Contudo, após mais uma assembleia realizada na tarde desta sexta-feira, os agentes decidiram aguardar um posicionamento do Executivo, programando um ato público para as 10 horas da próxima terça-feira, em frente ao Cepa, no bairro Farol, em Maceió. Eles querem ainda se unir à causa de outras categorias que ameaçam greve - os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AL) e os peritos criminais também reivindicam reajuste salarial.

"Decidimos manter o movimento na rua, porque a população precisa entender que nada foi resolvido. As pessoas precisam compreender a nossa revolta, pois, estamos diante de três anos de total abandono do sistema prisional. Já alertamos as autoridades competentes, por diversas vezes, no sentido de se buscar evitar fugas nos presídios. Desta feita, não mais falamos de mortes e homicídios no sistema, pois, já debatemnos o asusnto por dois anos, enquanto a inflação engolia nosso salário", explica o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Jarbas Souza.

Jarbas lembra que o prazo solicitado pelo Estado expirou nessa quinta-feira. "O próprio governador Teotonio Vilela (PSDB) externou sua preocupação com o recente incidente entre nós agentes e os policiais do Bope [Batalhão de Operações Policiais Especiais, que encerrou, 'à força', protesto dos servidores, no Centro de Maceió]", emenda o sindicalista.

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