SINASPEN-AL

SINASPEN-AL


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Maceió é apontada como capital mais violenta



20h12, 18 de junho de 2009


Assessoria (AL 24 Horas)

Delegação alagoana discute índices de criminalidade em Curso de Segurança Cidadã
Os dados apresentados nesta quinta-feira, 18, durante Curso de Convivência e Segurança Cidadã apontaram Maceió como a capital mais violenta do Brasil com 100 mortos por 100 mil habitantes. Os números são baseados em dados divulgados por organizações mundiais.

Ainda conforme as organizações mundiais, Recife ocupou a segunda posição e em terceiro lugar ficou Vitória.

O evento, que acontece até domingo em Aracaju, visa preparar os integrantes das Comissões Organizadoras Estaduais (COE) dos nove estados do nordeste para a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, que será realizada em Brasília.

Para participar do encontro, os Estados indicaram 15 participantes, sendo distribuídos em três segmentos: Profissionais da Segurança Pública, Governo e Sociedade Civil Organizada.

A delegação alagoana está sendo representada por Arísia Barros (Maria Maria), Everaldo Patriota (Fórum Permanente Contra Violência), Fernando Teles (APAC), Róbson Coutinho (Maçonaria) e Maria Silva (CUFA), TC Vinícius (SEDS), TC Mário(PM), Delegada Simone(PC), Cap Goulart (IGESP) e Edenilsa Lima (Relações Publicas do Gabinete Civil do Governo), Major Welligton Fragoso (ASSOMAL-PM), Edeiltom(SINDPOL-PC), Marcelo Avelino (SINDAPEN-IGESP); Solange Dias (Ass Guardas Municipais Maceió) e Sargentos Teobaldo de Almeida (presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal).

Tráfico

Durante os debates realizados nesta quinta-feira, tráfico foi considerado o combustível para o aumento da violência no Brasil e a falta de políticas pública foi vista como o maior incentivador da violência em Maceió. “Hoje há um sentimento de impunidade devido à lentidão da justiça. Apenas 03 % dos crimes são sentenciados por ano e os julgamentos de homicídios duram em média 05 anos” afirmou o presidente da ASSMAL, sargento Teobaldo.

De acordo com o sargento, o tráfico, em Maceió, está evoluindo e há necessidade de políticas públicas não de médio e longo prazo por parte do Estado e da Prefeitura. O trafico é o “Estado Paralelo” com a ausência do monopólio da força física do estado.

“Não adianta investimentos apenas em novas viaturas, novos armamentos, blitz, aumento de efetivo, policiamentos a pé na orla marítima, tecnologias, sem que haja políticas sócias e espaços físicos melhores para dar cidadania. Tem que haver políticas de investimentos e segurança publica ao mesmo tempo, só assim vamos resolver a questão segurança publica”, salientou o militar.

Para os representantes da segurança pública de Alagoas, a sociedade tem que acordar e cobrar dos gestores uma abertura do funcionamento dos órgãos de segurança, prestação de contas do erário e serviços prestados a sociedade, para que o Estado possa ter uma segurança cidadã com Direitos Humanos.

Fonte: Assessoria

Nenhum comentário:

Postar um comentário