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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Agentes penitenciários federais fazem paralisação em Campo Grande

Unidade abriga Fernandinho Beira-Mar, Juan Carlos Abadía e João Arcanjo Ribeiro.Segundo a categoria, manifestação começou nesta quinta-feira e vai até segunda-feira.
Os agentes penintenciários federais da unidade de segurança máxima de Campo Grande iniciam uma paralisação às 8 horas desta quinta-feira (3). A manifestação deve se prolongar até segunda-feira (7). Os profissionais protestam contra a redução salarial de cerca de R$ 4,5 mil (brutos) para R$ 2,6 mil (brutos). A paralisação tem a adesão de 227 agentes.

A unidade abriga o traficante Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, o empresário João Arcanjo Ribeiro e o mega-traficante Juan Carlos Abadía.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira (2), durante assembléia na Penitenciária Federal de Campo Grande. O presidente do sindicato da categoria, Yuri Carvalho, informou que a categoria foi surpreendida por um corte salarial no rendimento.

O problema foi detectado na prévia da folha de pagamento, que é disponibilizado aos funcionários em um sistema informatizado.

Segundo o sindicado, a redução é conseqüência da Medida Provisória 431 de 14 de maio, que alterou o termo vencimento básico para remuneração, mudando o cálculo das gratificações.

Em nova prévia da folha de pagamento, o valor da redução caiu, mas permanece R$ 400 abaixo do pagamento anterior, informou um dos agentes federais de Campo Grande.


Funcionamento
Na segunda, os agentes fazem outra assembléia para decidir se entram em greve. Além da readequação salarial, a categoria exige a realização de concurso para atender o presídio federal de Mossoró (RN), inaugurado em maio deste ano e que ainda não está em funcionamento. Segundo o sindicado, os agentes de Catanduvas (PR)e Campo Grande foram realocados para trabalho naquela unidade.


Segurança
Os agentes informaram ao G1 que a segurança da Penitenciária de Campo Grande não foi comprometida. Segundo eles, agentes dos dois turnos estão neste momento no local, o que torna o prédio ainda mais seguro, de acordo com o funcionários.

As visitas estão proibidas pelos agentes penitenciários, a entrega de advogados também está impedida, mas os atendimentos de emergência dentro da unidade e o serviço de alimentação dos presos será mantida.

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