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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Acusado de chefiar quadrilha de seqüestradores é preso em Pernambuco

Luiz Antônio de Souza Lima, o “Gordo”, apontado como chefe da quadrilha que, em 31 de março último, seqüestrou Laurina Maria de Souza Santos, mãe de um empresário de Arapiraca, foi preso na manhã desta sexta-feira, 18, por agentes do Tigre (Tático Integrado de Grupamentos de Resgates Especiais). A prisão aconteceu em uma cidade do interior de Pernambuco, onde o acusado estava escondido. O trabalho foi coordenador pela delegada Kátia Emanuelly, chefe da Diretoria de Recursos Especiais (DRE).
“Gordo”, suspeito de ter ligação com outros seqüestros, será trazido ainda nesta sexta-feira para Maceió, onde ficará à disposição da Justiça alagoana, recolhido ao sistema prisional.
Luiz Antônio é ainda foragido do sistema prisional de Alagoas, onde cumpria pena em regime semi-aberto e em janeiro deste ano não retornou à unidade prisional como prevê a Lei de Execução Penal.
Ontem, a Polícia Civil de Alagoas já havia anunciado a prisão de outros cinco acusados no seqüestro de Laurina Maria, levada pelos bandidos de uma escola localizada no Sítio Ingá, zona rural do município de Junqueiro.
Os demais seqüestradores presos são: o agente penitenciário Claudemir Gomes do Nascimento, que prestava serviços no GAP; José Carlos de Souza, o “Galego”, seu filho José Elton Barbosa de Souza; Rosilene Joaquim dos Santos (estes três últimos apresentados pela polícia na semana passada), além de Ana Cleide Izabel da Silva.

A polícia não descarta a possibilidade de que os acusados tenham ligação com o grupo que seqüestrou o bancário Epaminondas Peixoto, do Banco BIC, que ficou em poder dos seqüestradores durante cerca de 15 dias e foi libertado no último final de semana.


O seqüestro de Laurina Maria de Souza Santos aconteceu por volta das 11h da manhã, do dia 31 de março. Ela ficou mais de doze horas nas mãos dos seqüestradores, sendo libertada na madrugada do dia seguinte, no município de Maribondo. O grupo teria pedido inicialmente R$ 500 mil de resgate, mas teria aceitado R$ 21 mil para libertar a vítima.


De acordo com a delegada Kátia Emanuelly, a prisão dos seqüestradores aconteceu após trabalho dos policiais da Diretoria de Recursos Especiais (DRE) que envolveu a Gerência de Inteligência e o Tigre. Inicialmente, foram presos “Galego”, seu filho Elton e Rosilene. As investigações prosseguiram e o casal Claudemir e Gleide também foi detido.


Fonte: Alagoas 24 Horas

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