A greve dos agentes penitenciário provocou a primeira rebelião de detentos em Sergipe. Aconteceu neste sábado (21), quando os internos da Penitenciária de Nossa Senhora da Glória se revelaram em razão da proibição de visitas por todo esse final de semana. Os presos se rebelaram por volta das 7 horas da manhã e destruíram várias alas do presídio.
Um dos detentos disse que a direção informou a proibição das visitas e “foi aí que começou tudo. O pessoal bateu portão e xingou o diretor e a polícia”.
Outro detento lembrou que “a alegria do preso é a visita do sábado e domingo, que é um negócio sagrado. A gente fica aqui encarcerado e quando falta a visita todos ficam com raiva e irritados”, disse.
Durante a rebelião os presos quebraram móveis, computador, grades e atearam fogo nos colchões. Durante duas horas todo o presídio de Nossa Senhora da Glória ficou sob o comando dos rebelados. Aproximadamente 50 homens da tropa de choque da Polícia Militar entraram no presídio para controlar a rebelião.
Foi feita uma revista em todas as alas e foram encontradas várias armas de fabricação caseira. Um dos detentos foi ferido no pé ao tentar escalar uma parede na hora do motim.
O diretor do Desipe, coronel Antônio Sávio, disse que foi ele quem entrou no presídio, que negociou com os detentos e os conduziu a um local para que ficassem sob vigilância da policia: “todos estão em perfeita condição física”, garantiu.
Neste domingo (22), logo cedo, o coronel Antônio Sávio volta à penitenciária para fazer a abertura e também o fechamento, “para que não haja mais problema nesta unidade”.
Agentes – Do lado de fora da penitenciária os agentes prisionais passaram a manhã assistindo a ação da Polícia Militar para controlar a rebelião. Segundo eles, a greve vai continuar até que o Governo do Estado abra o diálogo com a categoria.
Em frente à penitenciária de São Cristóvão, também na manhã deste sábado (21), os agentes fizeram uma manifestação pacífica. Toda a categoria está em greve e cobra o cumprimento do acordo que prevê a unificação das gratificações e progressão salarial até 2014.
Quanto à declaração do governador Marcelo Déda (PT) de que a manifestação dos agentes penitenciários era uma sabotagem ao sistema prisional sergipano, o diretor do sindicato da categoria, Nilson Aragão, respondeu: “sabotagem na verdade é você prometer, e isso está documentado, que vai receber a categoria, que vai levar o projeto para ser votado na Assembléia Legislativa. Sabotagem é não cumprir o prometido”.
Um dos detentos disse que a direção informou a proibição das visitas e “foi aí que começou tudo. O pessoal bateu portão e xingou o diretor e a polícia”.
Outro detento lembrou que “a alegria do preso é a visita do sábado e domingo, que é um negócio sagrado. A gente fica aqui encarcerado e quando falta a visita todos ficam com raiva e irritados”, disse.
Durante a rebelião os presos quebraram móveis, computador, grades e atearam fogo nos colchões. Durante duas horas todo o presídio de Nossa Senhora da Glória ficou sob o comando dos rebelados. Aproximadamente 50 homens da tropa de choque da Polícia Militar entraram no presídio para controlar a rebelião.
Foi feita uma revista em todas as alas e foram encontradas várias armas de fabricação caseira. Um dos detentos foi ferido no pé ao tentar escalar uma parede na hora do motim.
O diretor do Desipe, coronel Antônio Sávio, disse que foi ele quem entrou no presídio, que negociou com os detentos e os conduziu a um local para que ficassem sob vigilância da policia: “todos estão em perfeita condição física”, garantiu.
Neste domingo (22), logo cedo, o coronel Antônio Sávio volta à penitenciária para fazer a abertura e também o fechamento, “para que não haja mais problema nesta unidade”.
Agentes – Do lado de fora da penitenciária os agentes prisionais passaram a manhã assistindo a ação da Polícia Militar para controlar a rebelião. Segundo eles, a greve vai continuar até que o Governo do Estado abra o diálogo com a categoria.
Em frente à penitenciária de São Cristóvão, também na manhã deste sábado (21), os agentes fizeram uma manifestação pacífica. Toda a categoria está em greve e cobra o cumprimento do acordo que prevê a unificação das gratificações e progressão salarial até 2014.
Quanto à declaração do governador Marcelo Déda (PT) de que a manifestação dos agentes penitenciários era uma sabotagem ao sistema prisional sergipano, o diretor do sindicato da categoria, Nilson Aragão, respondeu: “sabotagem na verdade é você prometer, e isso está documentado, que vai receber a categoria, que vai levar o projeto para ser votado na Assembléia Legislativa. Sabotagem é não cumprir o prometido”.
(da redação com dados da TV-Sergipe)
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