Em seis meses e 24 dias de greve da Polícia Civil no Estado de Alagoas foram registrados 7.495 crimes, 67% a menos que o computado no mesmo período do ano passado. As investigações também reduziram cerca de 60%. Somente 468 inquéritos chegaram a Justiça, contra 1.174 enviados nos dois primeiros meses de 2007, conforme dados divulgados pelo jornal Folha de São Paulo deste domingo.
Do outro lado da crise, estão os policiais civis - conduzindo a greve que já é considerada uma das mais longas da Polícia Civil do país – em uma quebra de braços interminável com o Governo pelo reajuste salarial de 36,7% divididos em seis parcelas. O valor continua gerando polêmica, visto que o máximo que o Governo ofereceu foi um reajuste de 36,7% pagos em 18 parcelas, sem o retroativo exigido pelos policiais.
Enquanto a Polícia e o Governo não se entendem com os números do reajuste, o número de crimes ocorridos diariamente na capital e no interior do Estado assusta a população e entram para o rol dos casos insolúveis no Estado. Apenas os crimes de grande repercussão são acompanhados pela Polícia, o que colaborou para o afastamento das vítimas da violência das delegacias.
Na semana passada, a Comissão de Direitos Humanos da OAB entregou ao Ministério Público, relatório contendo uma série de crimes esquecidos pela Polícia. De acordo com o documento, em 2007 foram mais de mil casos de homicídio. Destes, 431 sequer teriam sido investigados ou tiveram seus inquéritos parados.
Fonte:Alagoas 24 horas
Do outro lado da crise, estão os policiais civis - conduzindo a greve que já é considerada uma das mais longas da Polícia Civil do país – em uma quebra de braços interminável com o Governo pelo reajuste salarial de 36,7% divididos em seis parcelas. O valor continua gerando polêmica, visto que o máximo que o Governo ofereceu foi um reajuste de 36,7% pagos em 18 parcelas, sem o retroativo exigido pelos policiais.
Enquanto a Polícia e o Governo não se entendem com os números do reajuste, o número de crimes ocorridos diariamente na capital e no interior do Estado assusta a população e entram para o rol dos casos insolúveis no Estado. Apenas os crimes de grande repercussão são acompanhados pela Polícia, o que colaborou para o afastamento das vítimas da violência das delegacias.
Na semana passada, a Comissão de Direitos Humanos da OAB entregou ao Ministério Público, relatório contendo uma série de crimes esquecidos pela Polícia. De acordo com o documento, em 2007 foram mais de mil casos de homicídio. Destes, 431 sequer teriam sido investigados ou tiveram seus inquéritos parados.
Fonte:Alagoas 24 horas
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