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sábado, 13 de setembro de 2008

Agentes penitenciários decidem manter a greve

Terminou, agora há pouco, a assembléia dos agentes penitenciários. A categoria decidiu manter a greve, que já dura sete dias. O presidente da Associação dos Agentes Penitenciários, Jarbas Souza, afirmou que a greve é a única forma de pressionar o Governo a atender as reivindicações da categoria.

Daqui a pouco, a categoria vai decidir se as visitas continuam suspensas ou não. Em relação à afirmação do secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, feita ontem, quando ele anunciou que a Polícia Militar irá assumir o Sistema Prisional caso a greve continue, Jarbas Souza disse que a categoria vai aguardar.

"É mais barato, mais correto fazer uma proposta para a nossa categoria, do que tirar a Polícia Militar das ruas". "A greve é um direito constitucional dos trabalhadores", completou, afirmando que, como os detentos, que não estão tendo direito às visitas, eles também não estão tendo direito ao cumprimento do acordo feito com o Governo.

Neste momento, mulheres e familiares de presos se concentram na frente dos presídios de Maceió. O grupo ameaça fechar a rodovia federal e iniciar protestos para cobrar visitas. Mulheres de presos ainda contaram que o clima dentro dos presídios é de revolta e os detentos reclamam da má alimentação e reivindicam a pernoite, que começaria hoje.

Reivindicações

Os agentes contam que, na última greve, encerrada no dia 29 de agosto, depois de nove dias de paralisação, o Governo ofereceu 9,11% de aumento imediato; correção do adicional noturno, retroativo a janeiro de 2007; o pagamento de pouco mais de 24%, de janeiro a julho de 2009; e a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta, garantindo a publicação de um concurso público para daqui a um ano.

Esse acordo não teria sido cumprido. Ontem, o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, anunciou 9,11% de reajuste salarial, quando houver índice de receita do Governo do Estado. "Desde que o Governo tenha dinheiro para pagar, logo atrás da Uneal. Primeiro a Uneal, depois os agentes penitenciários", explicou.

fonte; tudo na hora

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