
Josenildo Törres(Tudo na Hora)
Uma comissão de agentes penitenciários, que estão em greve há 19 dias, esteve reunida, na tarde desta quinta-feira, com os dez deputados estaduais que compareceram a Assembléia Legislativa do Estado (ALE), para tentar articular uma audiência com o governador Teotonio Viela Filho (PSDB). Eles reivindicam o reajuste salarial que já teria sido acordado com o Executivo, mas, que não deverá ser pago, já que técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) alegam que não há recursos disponíveis no orçamento estadual.
O reajuste salarial, que representaria um impacto no orçamento estadual de R$ 273 mil, estaria deixando a categoria indignada, já que representantes do Executivo já afirmaram que não poderão conceder o reajuste. Posicionamento que, na concepção dos agentes, seria uma incoerência do Executivo, já que o governador Teotonio Vilela cogitou a possibilidade de demitir os grevistas e contratar mil policiais para trabalhar no Sistema Prisional, o que acarretaria um impacto de R$ 1,8 milhão nas contas do Estado, ou seja, seis vezes maior do que pleiteado pelos agentes penitenciários.
"Não podemos admitir essa demissão, pois haveria a necessidade de ser aberto processo administrativo contra todos os agentes", frisou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Jarbas de Souza. A audiência também foi acompanhada por representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal).
Estiveram presentes a audiência os deputados Paulo Fernando dos Santos, José Maria Tenório, Temóteo Correia, Kátia Lisboa Freitas, Manoel Sant'Ana, Sérgio Toledo, Dino Filho, Pastor João Carlos, Pastor Hélio Silva e Jeferson Morais. Já o deputado Marcelo Victor compareceu à ALE, mas, não acompanhou a audiência reivindicatória dos agentes penitenciários.
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