SINASPEN-AL

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domingo, 14 de setembro de 2008

O FIM DA DEMOCRACIA

O FIM DA DEMOCRACIA

Recebemos informações que a IGESP teria bolado um processo administrativo contra os servidores Jarbas de Souza, presidente do sindicato, Marcelo Avelino, diretor executivo e Rídina Motta, diretora executiva.
Tal informação hoje foi confirmada pelo intendente geral do sistema penitenciário, Luiz Bugarin, que informou que o processo se encontra na mesa do secretario de defesa social, e visa à demissão dos referidos diretores sindicais.
A alegação dos nossos gestores é de que o sindicato não teria a carta sindical, documento expedido pelo ministério do trabalho e por isso não poderia estar afastados para exercer mandato classista pelo fato de o sindicato ainda não estar regularizado.
Mais uma vez, nos deparamos com uma situação clara de retaliação pela luta encabeçada por este sindicato.
Para esclarecer, o sindicato está devidamente registrado, e a carta sindical não sai de uma hora pra outra. No entanto, isso não impede seu funcionamento.
Há sindicatos neste estado que há mais de 05 anos espera o despacho da referida carta pelo ministério do trabalho e, no entanto vem atuando normalmente e está dentro da lei. Para o sindicato ser registrado, a lei define uma serie de etapas que devem ser cumpridas e todas elas foram cumpridas.
Por tal processo, o SINDAPEN entrará na justiça contra mais esse abuso.
O interessante é que ninguém pensa nos prejuízos políticos que uma medida desta pode ocasionar. Será que os demais companheiros sindicalistas não sairão em defesa da democracia e da liberdade de opinião? Será que a CUT de Alagoas e a CUT nacional não vai intervir neste abuso? E os companheiros dos outros sindicatos dos agentes penitenciários de outros estados aos quais estamos ligados?
Acreditamos sempre no dialogo, na resolução pacifica dos conflitos e jamais decidimos prejudicar quem quer que seja em questões pessoais. Se desta forma agíssemos, já teríamos “pocado” a safena de muita gente deste sistema prisional, que acha e faz dele sua cozinha, sua casa, e trata os servidores como fantoches, marionetes em um “côco-de-roda” mal ensaiado.
Condenados à revelia, por contribuir com o melhor serviço no sistema prisional. Condenados por não aceitar a continuação de uma política nociva. Condenados por pensar, por agir. Condenados por sermos sindicalistas em defesa dos trabalhadores.

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