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domingo, 7 de setembro de 2008
Princípio de rebelião no Cirydião Durval
Danielle Silva/Alagoas24Horas
Clima é tenso no presídio Cirydião DurvalO grupo de contenção do sistema prisional, o GAP, está de prontidão no presídio Cirydião Durval a fim de impedir que uma possível rebelião dos reeducandos. O princípio de rebelião é o primeiro reflexo da greve dos agentes penitenciários, deflagrada neste sábado, 6.
As primeiras informações fornecidas por agentes penitenciários dão conta que existem presos enrolados em colchões, ameaçando atear fogo. O clima é bastante tenso no local e promete ficar ainda mais, caso não haja acordo entre agentes e presos em relação à liberação de alimentação externa e cigarros.
O diretor do presídio, capitão André, confirmou que o clima é realmente tenso, mas acredita no poder da negociação para evitar a rebelião. "A terceira greve dos agentes penitenciários foi a gota d'água para os presos, porque estão mais uma vez sem visitas e sem a liberação da alimentação externa. Alguns presos chegaram a se enrolar em colchões ameaçando atear fogo, mas - por enquanto - a situação foi controlada", afirmou.
De acordo com Marcelo Avelino, diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários a situação pode se agravar não só no Cirydião Durval, mas no Baldomero Cavalcanti também. "Os presos estão amotinados e puseram colchões nas portas dos módulos ameaçando atear fogo. Estamos tentando, junto à direção, acalmar os ânimos e evitar a rebelião", garantiu Avelino, acrescentando que no Baldomero reeducandos destruíram as portas de dois módulos.
Do lado de fora do presídio familiares sofrem com a possibilidade de uma rebelião. "Nós merecemos respeito. Algumas pessoas vieram do interior para visitar o parente preso e além de não poder entrar e serem impedidas de entregar a alimentação, ainda têm que presenciar a rebelião", desabafaram as esposas de reeducandos.
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