A situação foi constatada em uma visita feita pelos corregedores ao prédio. "A direção da Casa de Detenção não possui condições de geri-la frente a sucessivas acusações de prática de maus-tratos e tortura. Sustentar a permanência de seus dirigentes implica na condescendência do Poder Judiciário na prática de tais crimes e tolerância ao desrespeito a ordem constitucional", afirmou a decisão dos corregedores prisionais Antônio Bittencourt, Marcelo Tadeu e Sóstenes Alex.
O intendente do Sistema Prisional, coronel Bugarin, tem 30 dias para formar uma nova diretoria. E o delegado geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, deve ser avisado para que 'imponha urgência na conclusão do inquérito policial que apura o crime de tortura praticado na Casa de Detenção'.
O diretor-geral da Casa de Custódia, o capitão Roberto Goulart, e o diretor de disciplina, Vitor Gomes, já estão afastados dos cargos desde o dia 10 de julho.
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