SINASPEN-AL

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quinta-feira, 21 de agosto de 2008

REUNIÃO COM SECRETÁRIO DE GESTÃO PÚBLICA...



Companheiros, na reunião que terminou as sete horas estavam presentes: Sec. Guilherme, Cel.Bugarin, Jarbas, Avelino.
Iniciamos a reunião colocando um breve resumo sobre nossa luta e das incansáveis reuniões e negociações que realizamos durante os dois últimos anos para tentar ter a nossa data base respeitada e ter um reajuste salarial dígno para uma categoria que tem sido deixada a margem da segurança pública. Durante este resumo, também apresentamos os acordos assinados anteriormente, que não foram cumpridos, falamos da falta de credibilidade deste governo com a categoria e da tática terrorista do governo de só fazer ameaças ao invés de negociar.
Por falar em ameaças, elas não poderiam faltar nesta reunião; ameaça de processos administrativos, ameaça de tomada do sistema pela PM, ameaça de exoneração, ameaça de perda da bolsa formação (através de processos administrativos), ameaça, ameaça, ameaça... tendo sido, todas as ameaças feitas, respondidas pelo sindicato de forma incisiva, pois este governo prefere criar e almentar vários problemas do que resolver o pequeno reajuste da categoria... e deixamos claro que a categoria não irá recuar diante de ameaças e sim diante de propostas descentes e dígnas desta categoria.
Ameaças foram várias, mas contra-proposta a nossa reinvidicação salarial só teve uma, que foi:
O secretário Guilherme propos passar a calcular os nossos adicionais (noturno e periculosidade) da forma que apresentamos como correta, o que daria um acréscimo de aproximadamente R$ 324,00;
Propos ainda que o salário base (997,00) entraria na política de reajuste do governo, ou seja, mais 9,11%, indo para R$ 1086,73 (acréscimo de R$ 89,00);
Com esta proposta o salário ficaria, aproximadamente, assim:

R$ 1086,73 (base)
434,69 (periculosidade)
200,00 (noturno)
----------
1721,42 (bruto)

Entretanto, e aí vem a questão, condicionou esta proposta ao final imediato da greve, depois, a submissão desta proposta ao governador, a PGE, etc...
O que demandaria, aproximadamente, de 20 a 30 dias para uma suposta aprovação e posterior implementação.
Destacou o secretário que o governo não negocia com a categoria em greve (????) E nós dissemos: "mas também não negociou com a categoria fora da greve".
Deixamos claro que a categoria não acredita mais nas frases: recuar para avançar, deixe comigo que eu resolvo, me de um voto de confiança, se a greve acabar nós negociamos, etc, etc, etc... Deixamos claro também que esta proposta não é ruim, e que até poderíamos levar a uma assembléia, mas que teria que ser implementada imediatamente, já para a próxima folha, para que a categoria acreditasse na intenção de solução do governo e recuasse no movimento grevista. O que o governo deixa claro que não vai acontecer nesta ordem.
Portanto companheiros, o único compromisso que este sindicato assumiu hoje nesta reunião, foi de passar os informes aos senhores e ouvir o sentimento de todos; deixamos claro o fato de acreditar que a categoria não vai recuar diante apenas de promessas.
Pedimos ainda ao secretário que avalie nossa proposta, intermedie e pondere uma solução o mais tranquila possível para este impasse que o governo cria. Pois, a categoria não quer a greve, mas não quer também ser enganada mais uma vez...
Diantes destes fatos, peço que os senhores manifestem suas opiniões oficiais em relação a esta proposta e se nosso movimento deve recuar ou continuar até ter uma realidade nas mãos.
Recuamos e aguardamos o andamento desta contra-proposta ou mantemos a greve até a proposta se concretizar?
Eu acho que já sei a resposta, mas preciso ouvir (ler) dos senhores...
Atenciosamente,

SINDAPEN.

Um comentário:

  1. A única maneira é manter a greve até estar no nosso bolso o tal do aumento..

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