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sábado, 29 de março de 2008

Alagoas poderá ter novos presídios de segurança máxima


O Serviço de Engenharia do Estado de Alagoas (Serveal) encaminhou ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) quatro tipologias de projetos para a construção de presídios de segurança máxima. A informação é de Tereza Holanda, arquiteta do órgão.
O objetivo é - com os estudos preliminares encaminhados – auxiliar o governo do Estado a conseguir angariar verbas para a construção de penitenciárias de segurança máxima em Alagoas. Nesta semana, a presidente do Serveal, Cristina Benamor, técnicos do órgão e o intendente-geral do Sistema Penitenciário, tenente-coronel Luiz Bugarin, estiveram reunidos com técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul para conhecer um projeto que é desenvolvido pela instituição de ensino há uma década.
Trata-se das penitenciárias e presídios modulados industrializados, conhecidos como “monoblocos”. O projeto apresentado pela universidade é baseado no diagnóstico do sistema prisional brasileiro, que enfrenta problemas de superlotação, degradação das edificações e os elevados custos de operação e manutenção.
De acordo com a arquiteta Tereza Holanda, o contato com as empresas e instituições que desenvolvem este tipo de tecnologia se faz necessário, para que se adaptem e melhorem a realidade do sistema prisional alagoano. “Hoje, no Brasil, os presídios nascem adaptados a estas novas tecnologias, que além de darem maior segurança, possuem um menor tempo de construção, apresentando uma melhor relação de custo-benefício. Estes presídios mostrados pela Universidade do Rio Grande do Sul podem ser construídos num período de quatro a seis meses”, salientou a arquiteta.
Os projetos possuem versatilidade com racionalização de fluxos e setorização de atividades, o que permite a operacionalização com contingente mínimo, sem o contato constante entre presos e funcionários. Ainda conforme a arquiteta Tereza Holanda, os investimentos iniciais na alta qualidade são recompensados no tempo, com a economia proveniente da otimização de mão-de-obra e da menor necessidade de manutenções, reformas e recuperações.

por Secom Alagoas
E OS PRESÍDIOS QUE ESTÃO AI? VÃO FICAR COMO ESTÃO?

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