SINASPEN-AL

SINASPEN-AL


domingo, 16 de março de 2008

Parte do Trecho "Direitos Humanos colocados em xeque "

Depois da reclamação popular que a violência nas ruas havia forçado as pessoas a ficarem “presas” dentro de suas casas, por falta de uma política de segurança aplicada pelo Estado, agora os protestos se voltam contra a ação da polícia, considerada, em muitos casos, abusivas. A aplicação do tão esperado plano de segurança, que pretende conter o avanço da criminalidade, completa três semanas ouvindo críticas, que partem principalmente dos moradores da periferia. Informações da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL mostram que se antes a população tinha medo dos bandidos, hoje, às vezes tem medo da polícia.
De segunda à sexta-feira, a Comissão faz entre 15 e 20 atendimentos diários. E a grande maioria é de pessoas que
As notícias de abusos supostamente cometidos por policiais ganham espaço no noticiário, como o assassinato de José Jackson dos Santos, 21, no último domingo, crime que a família da vítima atribui a policiais militares. Ou então a revolta dos moradores da Vila Brejal, em 21 de fevereiro, quando protestaram contra a truculência da polícia, que realizou uma força-tarefa no dia anterior para prender dois acusados de integrar a quadrilha comandada por Caetano: José Júlio de Oliveira, o Zé Moreno, e Ewerton Luan, o Nem Catenga, que eram “protetores” da comunidade. Nessas horas, a ação das entidades de defesa dos direitos humanos perturba os policiais acusados de agir com truculência. Não é raro ouvir que “os direitos humanos servem apenas para proteger os bandidos e atrapalhar a polícia”. Essa visão é comungada por familiares reclamam da ação truculenta da polícia.São comuns os casos como o de um adolescente de 17 anos, residente em Rio Novo, que com outros três rapazes foi espanca do por policiais no dia 21 de fevereiro, que estão sobre a mesa do presidente da Comissão da OAB, Gilberto Irineu. O grupo foi acusado por um morador da região de ter cometido um assalto, mas em vez de ser levado para a delegacia, sofreu horas de agressões, tanto por parte dos militares, como do próprio acusador. Ao serem liberados, os jovens ainda teriam sido ameaçados de morte, caso denunciassem as agressões. De vítimas da violência, que cobram rigor na punição dos culpados pelos crimes. Esse é o caso do cantor de forró Messias Lima, que há três meses sofre com a perda do filho, o agente penitenciário Manoel Messias Júnior, assassinado durante o resgate de um preso. “Esperava que a Comissão [de Direitos Humanos da OAB] cobrasse desse governo inoperante as providências a respeito de um crime contra um funcionário público que morreu defendendo a sociedade. Ninguém liga para isso”, disse Messias Lima. Segundo ele, após o sepultamento do seu filho, não teve mais contato com a Comissão. “Será que sou”.

Messias Lima: à espera dos Direitos Humanos da OAB/AL

Eu que tenho que procurar? Os dois acusados do crime que foram presos dias depois, nem a polícia sabe se eles continuam presos ou não, e a mulher [Islândia Correia], acusada de ser a pivô do crime foi presa, mas por causa de uma liminar de um desembargador, foi solta sem sequer prestar depoimento”, declarou o cantor Messias Lima disse que descobriu dias atrás que pessoas estranhas procuraram saber na vizinhança onde ele mora, e acha que essa pode ser uma tentativa de intimidá-lo. Desde o dia do cri- me, o pai do agente não parou de cobrar o esclarecimento

Fonte: Gazeta Web

Nenhum comentário:

Postar um comentário