O delegado Ivanildo Inácio de Brito deverá entregar, na próxima semana, à Justiça o inquérito que apura a morte de Antônio Marcos da Silva, mais conhecido como Antônio Preto, ocorrida dentro de uma cela do Baldomero Cavalcante, no dia 13 de junho do ano passado. Onze pessoas já foram indiciadas pelo crime, entre elas cinco agentes penitenciários, três ex-agentes e três reeducandos.
Os agentes Max dos Santos Pacheco, Gilvan Araújo Vieira, Luís Marcos Pimentel, Djalvan Moura da Silva e Antônio Francisco Salvador Irmão foram indiciados. Eles não souberam explicar como a corda usada no enforcamento de Antônio Preto entrou na cela, uma vez que antes de ser conduzido até ela, o preso foi revistado e nada foi encontrado, segundo os agentes. Os reeducandos também foram indiciados por ter participação no crime.
Nos próximos dias, mais uma pessoa será ouvida, um reeducando que está em liberdade provisória. Ivanildo Inácio, que preside o inquérito, disse que a prisão dos agentes e ex-agentes indiciados vai depender de algumas informações que faltam para a conclusão do inquérito.
O enforcamento
Antônio Preto foi encontrado enforcado na sua cela, para onde foi transferido após deixar a sede do Tigre. A primeira hipótese levantada foi a de suicídio, mas várias marcas no corpo de Antônio, preso por ter participado do seqüestro de Maria Helena, ex-prefeita de São Sebastião, levaram a Polícia a investigar o caso mais a fundo.
Fonte: Alagoas em Tempo Real
por Teresa Cristina
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