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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Grupo exige que governo formalize contratos que garantem manutenção no cargo por dois anos.

Os agentes do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) paralisaram suas atividades desde à noite de ontem. Nesse momento, uma comissão da categoria está no gabinete do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Antônio Albuquerque, para pedir apoio na formalização de um contrato de prestação de serviço dos 115 agentes com o governo do Estado.

Segundo o coordenador do GAP, Flávio da Silva Correia, desde junho os agentes tentam a formalização do contrato, mas o governo do Estado não dá uma resposta. “Chegamos ao limite e, por isso, decidimos parar nossas atividades”, afirmou Correia, acrescentando que o contrato garante a manutenção no cargo por dois anos.

Correia lembrou que é o GAP que é acionado quando ocorrem rebeliões, fugas e fazem revistas nos presídios. “São os homens do GAP quem seguram o sistema. A paralisação pode fazer os presídios estourarem”, afirmou.

O intendente Penitenciário, coronel Luiz Bugarin, afirmou que já encaminhou há quatro meses um ofício para o governador Teotonio Vilela Filho pedindo a renovação do contrato dos agentes do GAP. “O contrato está sendo avaliado pela equipe do governo”, explicou Bugarin, acrescentando a importância do grupo para o sistema prisional. “São homens bem treinados e que devem permanecer nos quadros da intendência”, frisou.

O diretor do Departamento Penitenciário, coronel Agamenon, afirmou, agora há pouco, que a situação do GAP já está sendo resolvida. Os agentes devem permanecer na base, que fica no Sistema Prisional, mas se for necessário, serão acionados e irão agir.

Fonte: Tudo na Hora

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