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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Governo apresenta proposta para agentes penitenciários

O secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, e o secretário de Gestão Pública, Adriano Soares receberam, nesta terça-feira, uma comissão formada por agentes penitenciários que levaram ao governo uma pauta com reivindicações da classe


Por Luana Lamenha

O secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, e o secretário de Gestão Pública, Adriano Soares,receberam no fim da tarde desta terça-feira (23), uma comissão formada por agentes penitenciários que levaram ao governo uma pauta com reivindicações da classe.
Participaram também da reunião, o coordenador da equipe de negociação, Júlio Bandeira, o sub-secretário do Gabinete Civil, Fábio Rodrigues, o diretor administrativo da Intendência Penitenciária, Albino dos Santos e o cel. Moacir Waldevino de Oliveira, além dos representantes da CUT Isac Jackson e Lenilda Lima.
Entre as propostas apresentadas pelo governo, baseada na pauta de reivindicação apresentada pelos agentes, está o pagamento do adicional noturno na folha de outubro. A proposta contempla ainda o pagamento de periculosidade com base no regime jurídico da lei 6.772, de 23 de novembro de 2006 e o pagamento da data base com percentual da inflação do período.
O governo reiterou a impossibilidade de pagamento do reajuste de 40% reivindicado pela categoria. "Estamos trabalhando no nosso limite. Este governo foi o que mais deu reajuste ao funcionalismo em todo País. Estamos fazendo o possível para levar Alagoas para o caminho do desenvolvimento, mas é preciso ter cautela. Não podemos passar por cima da responsabilidade fiscal, e arriscar levar o Estado para um caminho sem volta", afirmou Álvaro Machado.
Durante a reunião com os agentes penitenciários também ficou estabelecida a elaboração de uma planilha com reivindicações acerca das condições de trabalho. "O Gabinete Civil, junto com a Intendência Penitenciária, irá trabalhar de forma efetiva na melhoria das condições de trabalho para os agentes", ressaltou o secretario do gabinete civil.
Segundo Adriano Soares, o governo de Alagoas foi além do seu limite. "Assumimos o caminho do crescimento, mas é preciso ter responsabilidade tanto fiscal como de gestão, administrativa e política também. O Estado está quebrado, não temos mais de onde tirar dinheiro", avaliou.
Fonte: Agência Alagoas

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