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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Engenheiro acusado de abuso sexual não será transferido


Devido à falta de uma cela especial no presídio Cyridião Durval, o engenheiro Rilton Emanuel Melo de Almeida, de 31 anos, acusado de violentar sexualmente uma menor de oito anos, em abril deste ano, não foi transferido, na tarde desta segunda-feira, 26, para o sistema prisional.
O acusado permanece detido na Delegacia de Crime Contra Criança e o Adolescente, no Jacintinho, após determinação do juiz Jamil Amil.


"Como Rilton tem nível superior e não há cela especial disponível no presídio, ele permanece aqui na delegacia", disse Ivanildo Inácio de Brito, delegado titular da especializada.
Na manhã de hoje, seis presos, entre eles, Jaelson Luciano, José Adeilson, Benedito Pereira e Jesiel Oliveira, que estavam detidos na especializada, realizaram o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal Estácio de Lima e em seguida foram levados ao Sistema Prisional.


Crime


O empresário Rilton Emanoel de Melo Almeida foi preso pela PM de Alagoas na madrugada do dia 05 de abril, por abuso sexual e pedofilia.


O empresário foi detido dentro do motel Mil Delícias, localizado na AL-101, em Jacarecica, com uma menina de apenas oito anos de idade. Rilton Emanoel de Melo foi denunciado pelos próprios funcionários do estabelecimento, que ouviram gritos da criança pedindo socorro.
Rilton foi encaminhado à Delegacia de Crime Contra Criança e o Adolescente, onde se encontra a disposição da justiça.


Transferências


Até o momento, mais de 25 presos que estavam recolhidos nas carceragens de cinco distritais e especializadas da Capital foram removidos para unidades prisionais, através do cumprimento da portaria da Secretaria de Defesa Social e Polícia Civil que determina o esvaziamento das delegacias.


Segundo a portaria, os presos provisórios não poderão mais ficar nas delegacias distritais e especializadas de Maceió, salvo pelo prazo de 48 horas, enquanto é realizado algum procedimento policial.


De acordo com o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, e o delegado-geral de Polícia Civil, Marcílio Barenco, com a medida aumenta a necessidade de efetivo da Polícia Civil para o combate ao crime, visto que muitos policiais civis estariam desviados da função, fazendo apenas a custódia dos presos. O esvaziamento das delegacias fará com que agentes voltem ao trabalho investigativo, trabalhando para o esclarecimento de delitos cometidos em todo o Estado.
FONTE: Alagoas 24 Horas

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