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sábado, 29 de setembro de 2007

ALAGOAS: CONIVÊNCIA TELEFÔNICA ... ATÉ QUANDO?


RETIRADOS ORELHÕES DA PENITENCIÁRIA - em 19/11/2003 - Telefones facilitariam contatos para controle do tráfico de drogas de dentro da prisão
por Michael Gonçalves
Vinte e seis dias após a denúncia exclusiva do Diário Catarinense sobre a utilização de telefones, públicos pelos detentos da Penitenciária de Florianópolis, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa do Cidadão providenciou a retirada dos aparelhos.O diretor do Departamento de Administração Penal (Deap), Roberto Pinto Schweitzer, não descarta a possibilidade de novas rebeliões em protesto à medida.Os oito telefones públicos recolhidos na noite de segunda-feira foram utilizados pelos presos por mais de 18 meses. O ex-diretor da instituição, Renato Aurélio Sansão, não foi localizado pela reportagem. O atual diretor, Clóvis Fava, não quis se manifestar sobre a regalia.Apesar de o secretário da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, João Henrique Blasi, alegar que não tinha conhecimento dos "orelhões", os aparelhos já haviam sido retirados no mês de fevereiro."Quando assumimos o Deap tomamos conhecimento do fato e constatamos que os aparelhos não tinham nenhum monitoramento pelo órgãos de inteligência, por isso retiramos. Mas após uma grande rebelião, com o consenso da SSP e do Poder Judiciário os aparelhos foram reinstalados", afirmou Schweitzer.Algumas medidas preventivas foram adotadas pelo Deap. Aumentou o número de policiais militares atuando na Penitenciária de Florianópolis, normas internas foram reavaliadas e há vagas em São Pedro de Alcântara, no caso de haver necessidade de uma readequação de presos.Era possível ligar até da segurança máxima - O Diário Catarinense havia constatado que três aparelhos estavam instalados nos pátios do regime fechado, um na ala de segurança máxima, dois no corredor de acesso ao regime fechado, um no pátio próximo à cozinha e outro no pátio das Celas Prisionais Móveis (CPM).A retirada dos aparelhos é mais uma forma de impedir que os presos utilizem os aparelhos para coordenar o tráfico de drogas na Grande Florianópolis de dentro da penitenciária.Segundo o Deap, os outros telefones instalados nas demais instituições do sistema prisional, em Santa Catarina, também foram recolhidos."Qualquer informação sobre a existência de mais telefone públicos em estabelecimentos penais vamos providenciar a retirada imediatamente", assegurou Blasi.
Fonte: www.tj.sc.gov.br

Um comentário:

  1. Sem contar que é crime. Código Penal:
    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de
    vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação
    com outros presos ou com o ambiente externo:
    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

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