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quinta-feira, 20 de setembro de 2007


Eraldo do Gás” pode ser assassinado no presídio Baldomero Cavalcanti
(20/09/2007 09:09)


A doméstica Jaciara Rocha Viana, 39, mais conhecida como Sara, esposa do preso José Eraldo Bezerra Leite, “Eraldo do Gás”, que está recolhido no presido Baldomero Cavalcanti, sob acusação de ser o chefe de uma quadrilha especializada em assaltos e seqüestros relâmpagos, declarou que parte das acusações imputadas ao seu marido são fantasiosas.
Ela acha que seu marido pode ser mais uma vítima fatal no presídio Baldomero Cavalcanti.“Fui à OAB fazer essa denúncia porque fui informada que meu marido está correndo risco de morte, já que ele deveria estar recolhido na área de sub-judis, e não no módulo II onde ficam os presos condenados.Ele não é nenhum santo, mas também não é a pessoa nociva que estão dizendo. Foi frentista, comerciante em Gás e agora é pautado como um bandido pelo simples fato de haver sido vizinho de “Sassa”, envolvido em assaltos que foi morto pela polícia”, disse desesperada a mulher de Eraldo do Gás.
Pela primeira vez, a imprensa teve acesso ao depoimento do juiz goiano Luiz Mereireles dos Santos que, diante das fotos que lhes foram mostradas, identificou apenas o assaltante Clebson Pereira da Silva e negou também que alguém que se encontrava no interior da residência que ele alugara na Barra de São Miguel, tenha sido molestada pelos assaltantes, acabando como a informação de que sua filha havia sido estuprada pelo bando, conforme se anunciou à imprensa.
“No depoimento do juiz na comarca de Góiânia, na vara de precatórias, onde foram mostradas várias fotos, o Eraldo não foi citado. Acontece que a delegada Sheila Carvalho, então delegada de Barra de São Miguel, foi quem insistiu para que as testemunhas citassem nome do meu marido na invasão a casa do juiz”, denunciou Jaciara Rocha, mostrando o documento expedido pela vara de Goiânia.
Assassinado
“ Diante de tantas acusações sem provas, eu estou temendo que o meu marido seja assassinado a qualquer momento. Vim à OAB para tentar junto à comissão dos Direitos Humanos, transferi-lo para o módulo 4 ou 5 onde ficam, por determinação da lei, os presos que estão sub-judice“.
Pernambucano
Ela conta que o marido é natural de Canhotinho, Pernambuco, mas que viveu em Cupira até 1997 quando trabalhou durante nove anos como frentista, naquele Estado. “ Chegamos em Alagoas em 1998, e fomos morar no conjunto Joaquim Leão, onde alugamos uma casa. Nessa época ele passou a trabalhar como frentista no posto Texaco, antigo Santo Antonio e no Pichilau e depois na fabrica de biscoito Pilar. Com o dinheiro das indenizações, alugou uma casa no Virgem dos Pobres e passou a vender Gás. Foi ai que surgiu o nome de “Eraldo do Gás”, pela placa colocada na frente da loja”.
A Mudança
A vida de ex-frentista e comerciante, segundo Sara, começou a mudar quando seu marido conheceu o delinqünte Sassa, envolvido em vários problemas com a polícia, com participação em assaltos. “Como na loja de Gás, tinha uma sinuca, o Sassa passou a freqüentar e foi ai que mudou o rumo da história de nossa família. Em 2005, sentimos o peso da má companhia quando policiais militares deflagraram vários tiros em nossa residência, à procura do Sassa, alegando que o Eraldo o estava escondendo o procurado. Mas ele não estava em minha casa. Meses depois atiraram no carro do Eraldo e ele foi obrigado a fugir, passando daí a ser um homem procurado”, revelou Sara.
A fuga
“Em relação a denúncia de que ele havia ido para Caruaru é completamente improcedente, porque desde o momento que ele fugiu do Rubens Quintela, em 1º de junho de 2006, que ficou em minha casa, como também é mentirosa a noticia de que ele teria participado de um assalto ocorrido ás 21 horas, quando ele só fugiu pela madrugada.”, desmentiu Sara


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