A direção da Casa de Detenção de Maceió, conhecido Cadeião, liberou na manhã de hoje a lista com o nome dos seis reeducandos mortos durante a maior rebelião já registrada naquela unidade prisional de apenas um ano de funcionamento.
Morreram durante as quatro horas de rebelião: Edmilson dos Santos, que respondia por crime de ameaça; Edvaldo Sereafim Barbosa (“Nal”), crime de estupro; José Cícero da Silva, por roubo; Tércio Wanderley dos Santos, roubo e extorsão; José Severino dos Santos, tráfico de drogas e formação de quadrilha; e Carlos Henrique Mota dos Santos, homicídio.
Este último morreu carbonizado enrolado em colchões.
Durante toda amanhã de hoje a movimentação era grande na portaria do Sistema Penitenciário, onde familiares de reeducandos buscavam informações sobre os parentes.
Durante toda amanhã de hoje a movimentação era grande na portaria do Sistema Penitenciário, onde familiares de reeducandos buscavam informações sobre os parentes.
Segundo o gerente-geral do Cadeião, capitão Roberto Goulart, uma listagem com a relação das vítimas fatais e dos 80 presos transferidos para o presídio Baldomero Cavalcanti se encontra na portaria, à disposição dos parentes.
Devido a grande destruição da unidade prisional, ainda não calculado pela direção, as visitas aos 209 reducandos ainda detidos as 30 celas do pavilhão II estão suspensa.
Devido a grande destruição da unidade prisional, ainda não calculado pela direção, as visitas aos 209 reducandos ainda detidos as 30 celas do pavilhão II estão suspensa.
“A visita foi suspensa devido a falta de estrutura no presídio.
Já começamos a recuperação do pavilhão I e em breve estaremos voltando ao normal”, ressaltou Goulart.
No Cadeião a marca da rebelião está em todos os lugares. Todas as paredes, que anteriormente eram de cor branca, estão escuras em decorrência do fogo ateado pelos presos.
Entre os departamentos destruídos pelos detentos está ainda a sala de aula, onde 40 reeducandos passariam a estudar a partir da próxima sexta-feira (23). “Eles destruíram a sala de aula que foi construída para beneficiá-los. Agora não sabemos quando as atividades educacionais vão começar”, completou.
No Cadeião a marca da rebelião está em todos os lugares. Todas as paredes, que anteriormente eram de cor branca, estão escuras em decorrência do fogo ateado pelos presos.
Entre os departamentos destruídos pelos detentos está ainda a sala de aula, onde 40 reeducandos passariam a estudar a partir da próxima sexta-feira (23). “Eles destruíram a sala de aula que foi construída para beneficiá-los. Agora não sabemos quando as atividades educacionais vão começar”, completou.
Recadastramento
O intendente-geral do Sistema Penitenciário, tenente-coronel Luiz Bugarin, informou hoje que não vai suspender os trabalhos de recadastramento dos presos provisórios do Cadeião, agendado para os dias 20, 21 e 23 deste mês.
O recadastramento atende a determinação do Conselho Estadual de Segurança Pública que detectou, através de relatório encaminhado pela Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp), que diversos presos em caráter provisório não possuem identificação quanto ao juízo onde tramita o processo judicial.
Com o recadastramento haverá uma atualização processual dos reeducandos em caráter provisório mantidos no sistema penitenciário, que atualmente chega a mais de 60% da população carcerária.
O recadastramento contará com a participação dos advogados do sistema penitenciário e de juízes e promotores do conselho de segurança
Fonte: Alagoas 24 Horas
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