Reeducandos destroem Casa de Detenção
17 de novembro de 2007 - Cláudia Galvão
Momento em que parte dos reeducandos se rendiam
Seis mortos e um número ainda não oficial de feridos, entre eles alguns com gravidade, este foi o saldo da maior rebelião ocorrida na Casa de Detenção de Maceió, o Cadeião, desde a sua inauguração, em dezembro de 2006. O motim de hoje teve início por volta das 11h3 e só se encerrou quatro depois, após a intervenção do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP).
Ainda não há informações oficiais dos mortos, nem quantos homens foram levados para a Coordenadoria de Emergência Armando Lages (Coemal), no entanto, a rebelião pode ter decretado o fim da Casa de Detenção, que foi construída – às pressas – para receber presos que ainda não foram julgados que permaneciam na carceragem de delegacias do Estado.
De acordo com o gerente-geral do Cadeião, capitão Roberto Goulart, os presos destruíram 100% da unidade prisional – acabaram com as instalações elétricas, hidráulicas e de esgoto – atearam fogo a pneus e destruíram todas as portas. As únicas áreas que não foram invadidas, por opção dos reeducandos – foram a sala de prontuário e a gerência geral.
Com capacidade para receber 260 presos, atualmente o Cadeião estava com lotação de 295 reeducandos, cinco deles mortos esta tarde. O motivo alegado pelos reeducandos para a rebelião foi a situação processual, uma vez que algum deles aguardaria há até três anos pelo julgamento. O argumento, no entanto, parece fraco, uma vez que estava previsto para ocorrer a partir da próxima semana uma revisão das penas dos reeducandos do Sistema Prisional, que teria início exatamente pela Casa de Detenção.
Neste momento, os reeducandos se encontram na quadra, onde serão submetidos à revista e contagem. De acordo com informações oficiais, não há registro de fuga entre os reeducandos.
O gerente-geral do Cadeião, capitão Goulart, afirmou que devido à destruição, a unidade prisional não terá mais condições de manter os reeducandos e que o fato será informado com urgência à Intendência Geral de Administração Penitenciária, para que as providências cabíveis sejam adotadas.
Momento em que parte dos reeducandos se rendiam
Seis mortos e um número ainda não oficial de feridos, entre eles alguns com gravidade, este foi o saldo da maior rebelião ocorrida na Casa de Detenção de Maceió, o Cadeião, desde a sua inauguração, em dezembro de 2006. O motim de hoje teve início por volta das 11h3 e só se encerrou quatro depois, após a intervenção do Grupo de Ações Penitenciárias (GAP).
Ainda não há informações oficiais dos mortos, nem quantos homens foram levados para a Coordenadoria de Emergência Armando Lages (Coemal), no entanto, a rebelião pode ter decretado o fim da Casa de Detenção, que foi construída – às pressas – para receber presos que ainda não foram julgados que permaneciam na carceragem de delegacias do Estado.
De acordo com o gerente-geral do Cadeião, capitão Roberto Goulart, os presos destruíram 100% da unidade prisional – acabaram com as instalações elétricas, hidráulicas e de esgoto – atearam fogo a pneus e destruíram todas as portas. As únicas áreas que não foram invadidas, por opção dos reeducandos – foram a sala de prontuário e a gerência geral.
Com capacidade para receber 260 presos, atualmente o Cadeião estava com lotação de 295 reeducandos, cinco deles mortos esta tarde. O motivo alegado pelos reeducandos para a rebelião foi a situação processual, uma vez que algum deles aguardaria há até três anos pelo julgamento. O argumento, no entanto, parece fraco, uma vez que estava previsto para ocorrer a partir da próxima semana uma revisão das penas dos reeducandos do Sistema Prisional, que teria início exatamente pela Casa de Detenção.
Neste momento, os reeducandos se encontram na quadra, onde serão submetidos à revista e contagem. De acordo com informações oficiais, não há registro de fuga entre os reeducandos.
O gerente-geral do Cadeião, capitão Goulart, afirmou que devido à destruição, a unidade prisional não terá mais condições de manter os reeducandos e que o fato será informado com urgência à Intendência Geral de Administração Penitenciária, para que as providências cabíveis sejam adotadas.
FONTE: Alagoas24horas
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