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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Prefeito pede intervenção federal em Maceió


O prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), disse – na manhã de hoje, durante uma solenidade que participou – que enviou ofício ao Ministério da Justiça informando da situação de violência de Alagoas. Almeida destacou ainda que – no documento – pede intervenção federal no Estado, especialmente em Maceió. “Se serei atendido eu não sei, mas fiz a minha parte informando da situação”, destacou o chefe do Executivo municipal.
Cícero Almeida avaliou – em entrevista – a atual situação da Secretaria de Defesa Social e dos presídios alagoanos como “vergonhosa” e fez coro às autoridades que pedem a saída do secretário general Sá Rocha. “Nem quando eu era repórter policial via tanta violência. Respeito muito a figura do governador Teotonio Vilela Filho, mas está na hora de mudar as políticas de segurança pública do Estado de Alagoas”.
O prefeito de Maceió emitiu ainda opinião sobre o caso do agente penitenciário Messias Júnior, que foi atingido por um tiro na cabeça quando fazia escolta para um preso, que foi resgatado pelos bandidos. O agente teve morte cerebral e ainda se encontra na Coordenadoria de Emergência Armando Lages (Coemal). “Entristece muito estes casos que estamos assistindo. É muito grave. É preciso sair de trás das mesas e prender bandido. É muito preocupante o atual momento que Alagoas vive”, finalizou Cícero Almeida.
O prefeito disse ainda que teve o celular grampeado, mas não revelou de onde partiu o grampo, nem se foi por conta de alguma investigação, ou por perseguição política. “Eu fui grampeado. É mais uma denúncia grave. Existem 380 pessoas em Maceió que estão com os telefones grampeados. Eles têm que sair de dentro da sala e parar de ficar grampeando as pessoas de bem. É preciso políticas que prendam bandidos”, disse Almeida, alegando que passou a temer sair às ruas. “Nunca tive seguranças, mas agora tive que pedir ajuda para poder andar em Maceió”, salientou.
Cícero Almeida classificou ainda o trabalho da Polícia Militar como “evasivo”, já que – segundo ele – os policiais militares prendem, mas a Polícia Civil está em greve há quatro meses e não conseguem dar continuidade aos fatos.


Fonte: Alagoas 24 horas

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